No Provoca desta terça-feira (11), Marcelo Tas conversa com Reginaldo Manzotti, sacerdote, escritor, músico, cantor e apresentador de Rádio e TV que arrasta multidões e evangeliza pelos meios de comunicação.
A audiência pergunta para Manzotti o que ele acha de misturar religião com política. Ao fazer uma análise, admite que é muito difícil a igreja se esquivar da política, pois os padres são considerados “formadores de opinião”. Mas ressalta a importância de ser apartidário.
“Há um estimulo que fiéis cristãos se tornem candidatos. Há um estimulo de igreja e eu mesmo incentivo. Pessoas do bem precisam ser vereadores ou deputados”, fala o sacerdote.
Outro ponto que Manzotti aborda durante sua explicação é saber diferenciar pessoas que sempre trabalharam e se dedicaram para igreja e decidem se candidatar, daquelas se aproveitam da religião para angariar votos.
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“Fulano passou a vida inteira trabalhando no santuário. Se não todo dia, três vezes por semana, está lá, como ministro e sempre ajudando. Só por que ele se tornou candidato, se torna proibido de ir a missa? Essa pessoa não usa o nome da igreja e se dedicou aquilo”, explica.
Ao final, ele diz que não é permitido um padre orientar ou induzir uma pessoa a votar em determinado candidato.
Assista ao trecho completo:
O Provoca é apresentado por Marcelo Tas e vai ao ar às terças, às 22h, na TV Cultura, site oficial da emissora e canal do programa no YouTube.
Assista ao programa completo:
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