Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/TV Cultura/Gabriela Cossio
Divulgação/TV Cultura/Gabriela Cossio

O Persona deste domingo (11) homenageia a atriz Esther Góes. Em conversa com Atilio Bari e Chris Maksud, a artista conta detalhes sobre sua trajetória profissional, as dificuldades e belezas do mundo artístico. O programa inédito vai ao ar às 22h, na TV Cultura.

Ao relembrar sua infância e adolescência, Esther relembra as preocupações que sua família tinha por sua escolha profissional, mas que hoje compreende-os. “A gente sempre imagina que vai ser tudo flores. Mas nós moramos num país que, para o artista, ele é realmente uma caixa de surpresas. Há coisas maravilhosas, mas não há segurança realmente”, completa.

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“O teatro impregna, ele entra e já fica na gente”, diz a atriz que teve contato com a arte na USP e depois disso não saiu mais do meio artístico. Durante a conversa, Esther também fala sobre sua afinidade com a literatura: “eu acho que o que me traz para o teatro é a literatura”.

Entre outros assuntos, Esther conta sobre a passagem pela Escola de Arte Dramática, experimentações teatrais feitas na Pinacoteca do Estado, o período em que esteve no Teatro Oficina, o “recomeço esperançoso” com a criação do Teatro Vivo e, posteriormente, sua carreira solo.

Sobre suas passagens na televisão, de forma divertida, diz: “a televisão sempre foi pra mim um parque de diversões. Porque você só vai, faz e te pagam. Muito bom”. E também fala da importância de Virgina Wolf para sua carreira, a dificuldade de interpretar um personagem real, como também foi o caso de Tarsila do Amaral.

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Rumo ao final, comenta sobre o período em que esteve à frente do SATED, as dificuldades e a ação da classe nas Diretas Já. “A lição mais importante que pra mim fica e que, infelizmente, eu não vejo isso hoje na prática, de que uma entidade trabalha para todos. Ela não trabalha seccionando, fragmentando. Ela não pode trabalhar ideologicamente, ela tem que trabalhar para uma categoria inteira".

Para homenagear Esther, o Persona ainda apresenta depoimentos de Tonio Carvalho, diretor teatal; Ney Latorraca, ator; Elias Andreato, diretor teatral e dramaturgo; Zé Carlos Machado, ator; Vannessa Gerbelli, atriz; Beth Filipecki, figurinista; Miguel Faria Jr., cineasta; Othon Bastos, ator; Renato Borghi, ator e diretor teatral; e Ariel Borghi, ator e diretor teatral.