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Romulo Fialdini
Romulo Fialdini

O Museu de Arte Moderna de São Paulo abre a programação de 2023 com exposição que celebra o centenário de Arcangelo Ianelli, artista que dedicou sua pesquisa à busca pela essência da cor e da luz.

Aberta ao público a partir de 14 de fevereiro às 19h até 14 de maio na Sala Milú Villela, “Arcangelo Ianelli 100 anos – o artista essencial” tem curadoria de Denise Mattar e reúne um panorama das fases da obra do artista.

O espaço expositivo reproduz uma parte do ateliê do artista, com materiais usados por ele em vida, como pincéis, cavaletes, pigmentos, livros referenciais, entre outros objetos que compunham o seu ambiente de trabalho. A mostra, organizada em três núcleos - “Diorama das pinturas”, “Diorama dos relevos brancos” e "Diorama das esculturas” -, busca trazer ao visitante um olhar dinâmico, não cronológico, a partir das diferentes fases do trabalho de Ianelli.

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As obras de “Diorama das pinturas" evidenciam o desenvolvimento pictórico de Ianelli do começo ao fim de sua vida. A curadora conta que “Ianelli picotava os pincéis para atingir o resultado que esperava, buscando encontrar as formas que desejava levar à pintura, uma técnica distinta e muito interessante”. Nesse núcleo, também serão exibidos livros referenciais do artista, textos e frases soltas de outras pessoas que o inspiravam - materiais que ele espalhava por seu ateliê -, a fim de recriar o clima instalado no ambiente em que ele operava.

O núcleo “Diorama dos relevos brancos" traz a pesquisa escultórica do artista. Já em “Diorama das esculturas", será possível que os visitantes visualizem as etapas e processos do trabalho até o momento final de execução das esculturas em mármore, exploradas na fase final de sua vida. Ianelli passava por vários materiais até chegar a uma escultura definitiva. Tudo começava com o desenho no papel, que vinha seguido do transporte para o papelão. O passo seguinte era trabalhar com um metal finíssimo, para, então, executar o desenho em madeira. Muitas vezes, ele continuava o processo realizando um segundo teste em metal mais consistente, e, só aí, transportava a obra para o mármore, finalizando o trabalho.

“O partido adotado pela curadoria da mostra foi o de desvelar o processo de criação de Ianelli, trazendo para o público a intimidade do seu ateliê e um percurso organizado para fazer conviver as diferentes fases mostrando a coerência do artista”, explica Mattar.

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A trajetória de Ianelli está entrelaçada com a do MAM. Figura assídua desde o início do museu, o artista realizou exposições individuais no local, uma em 1961 e outra em 1999, e teve presença marcante no primeiro Panorama da Arte Brasileira (1969) - mostra fundamental na história do MAM São Paulo e nas edições de Pintura de 1970, 1973 (quando recebeu o Prêmio MAM), 1976, 1983 e 1989. Arcangelo foi ainda membro da Comissão de Arte do museu em 1979 e em 1986, e da Comissão de Premiação em 1980. Sua primeira retrospectiva foi realizada no MAM em 1978, e recebeu o prêmio de Melhor Exposição do Ano pela ABCA.

A exposição integra uma programação de comemorações do MAM, com os 75 anos do museu e 30 anos de seu Jardim de Esculturas.

Serviço

Endereço: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)

Ingressos: R$25 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser.

Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.