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Felipe Neto chama Bolsonaro de "genocida" em evento sobre acesso à informação e redes sociais

Influenciador participou de uma conferência global na sede da Unesco nessa quarta-feira (22)


23/02/2023 11h10

O influenciador Felipe Neto participou de uma conferência global na sede da Unesco nessa quarta-feira (22), em Paris. O evento serviu para discutir a regulamentação das plataformas digitais, o aumento da confiabilidade da informação e a ampliação da liberdade de expressão.

No começo de sua fala, ao interagir com a jornalista filipina Maria Ressa, vencedora do Prêmio Nobel da Paz por sua luta por uma imprensa livre, ele criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Em 2021, eu tive a polícia vindo até a minha porta. Eu estava sendo perseguido pelo presidente. Eles tentaram me prender porque eu o chamei de genocida. O que ele é. Foi uma batalha muito difícil de enfrentar, principalmente sem ter nenhuma informação de como agir nessa situação”.

O influenciador ainda contou sobre a disseminação de boatos com a intenção de incriminá-lo judicialmente. “Impossível colocar em palavras o que foi ter pessoas indo até minha casa com carros de som me chamando de pedófilo. Eles usaram essa tática de guerra e todo o poder que tinham para me descredibilizar e tentar me silenciar". 

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Segundo ele, as perseguições de bolsonaristas radicais ainda continuam a acontecer. "Ainda que tenham perdido a eleição, agora estão com mais raiva ainda e querem silenciar quem está com a razão.”

Com a intenção de defender as pessoas que não estão em uma posição social favorável, Neto criou o “Instituto Vero” e o “Instituto Cala a Boca Já Morreu”. O primeiro, criado em 2021, diz reunir pesquisadores e comunicadores digitais na defesa da democracia e contra a desinformação. Já o “Cala a Boca Já Morreu” recebe denúncias de pessoas que se sentem censuradas ou ameaçadas por algum posicionamento público.

O influenciador também foi confirmado como membro de um grupo de combate ao discurso de ódio e contra o extremismo, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Todos os colaboradores, que trabalharão sem remuneração, irão elaborar propostas de políticas públicas sobre o tema e, posteriormente, apresentarão as ideias ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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