Ana Cañas conta detalhes de sua trajetória artística no Persona deste domingo (12)
Com Atilio Bari e Chris Maksud, o programa vai ao ar às 22h, na TV Cultura
09/03/2023 13h48
O Persona deste domingo (12), finalizando a programação da Semana da Mulher, recebe a cantora e compositora Ana Cañas. Na edição, ela conta sobre sua paixão pela música, relembra a infância, o período em que estudou na USP, como decidiu seguir a carreira artística e as implicações que isso gerou. Com Atilio Bari e Chris Maksud, vai ao ar às 22h, na TV Cultura.
Ao falar de sua avó, Ana conta: “A música foi o lugar que minha avó escolheu para transmutar essas dores. E comecei a entender que a música tem um poder, a arte, de salvar vidas”. A artista também lembra do período da escola, em que sofreu bullying por se relacionar com outras meninas e como encontrou no teatro independente uma forma de se posicionar.
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Prestes a completar a maioridade, Ana começou a estudar na Escola de Comunicação e Artes da USP. Na época, morava em um pensionato só para mulheres que, tempos depois, descobriu que eram profissionais do sexo. “(Lá) eu fui ter um espectro da vida real, porque eu vinha de uma classe média baixa, pra uma realidade muito mais dura”.
Após já ter assinado contrato com sua primeira gravadora, a cantora lembra da época em que perdeu seu pai em decorrência do alcoolismo e depois disso começou a beber compulsivamente. “E isso tem implicações muito graves. Eu estava num momento onde a gravadora estava apostando em mim. (...) Deu tudo errado. Porque eu comecei a fazer shows muito alcoolizada. Passei carão, passei vergonha, caí do palco, tropecei no monitor, foi muito louco”.
A virada de chave de sua vida veio por meio de Ney Matogrosso, que se aproximou dela e a aconselhou a parar de beber. Depois disso, Ana assinou com outra gravadora e sua carreira seguiu crescendo. “Eu estou no melhor momento da minha vida, mas eu tive um começo bastante conturbado e atípico”.
O Persona conta ainda com depoimentos de algumas pessoas que são importantes para Ana. São eles: Rafael Rios, mestre em teatro; Alexandre Fontanetti, produtor musical; Ney Matogrosso, cantor e diretor musical; Lee Taylor, ator; Vera Egito, cineasta; e Carmen Silva; líder do Movimento dos Sem Teto do Centro.
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