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Divulgação/TV Cultura/Giovanna Carvalho
Divulgação/TV Cultura/Giovanna Carvalho

Marcelo Tas conversa, no Provoca desta terça-feira (28), com um dos pioneiros da Internet no Brasil, Demi Getschko. Na edição, eles falam sobre regulação da internet, inteligência artificial, chat GPT, algoritmos, benefícios e malefícios das redes, entre outros temas. Edição vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

Ao falar sobre regulação da internet, Getschko destaca: “A internet, no sentido de substrato, não tem que ser regulada. Tem que ser mantida como sempre foi, aberta. As ações sobre ela, que crescem sobre ela, cada uma tem características específicas. Algumas, por exemplo, são mensageria, como é o telefone antigo, como é o correio antigo. E acho que ninguém tem o direito de se imiscuir numa conversa entre eu e o Marcelo Tas – isso é uma conversa nossa. Ninguém pode saber o que é e o que não é.”

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O engenheiro elétrico também debate sobre a ferramenta que vem ganhando força nos últimos meses: o chat GPT. “É pra ficar bem preocupado”, afirma. E acrescenta: “Essas coisas sempre foram uma farsa, no bom sentido, uma ficção. Será que vão virar uma tragédia?”.

Quanto ao que devemos fazer em relação às inteligências artificias ele diz que existem algumas barreiras éticas que não estão sendo olhadas com atenção. “Não custava nada dar uma pensada: ‘será que tem coisas que nós não deveríamos fazer, não deveríamos nem tentar fazer?’ Talvez existam limites nesse sentido.”

Ao longo da conversa, Tas também questiona sobre a “captura” de dados e o uso de algoritmos nas redes digitais. E o engenheiro comenta: “Os problemas maiores que vejo, são esse perfil que fazem da gente e as assumpções que fazem sobre o que a gente quer ou não quer. E isso, de alguma forma, é viciante. E a gente também é comodista, então a gente acaba se acomodando nisso aí”.

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Sobre Demi Getschko

Engenheiro eletricista formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com mestrado e doutorado em engenharia, Demi Getschko é conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e professor associado da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Primeiro brasileiro a ter o nome incluído no Hall da Fama da Internet, é considerado o pai da internet no Brasil.