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A festa itinerante BOMA, abreviação de Born of Music Addiction (Nascido do vício em música, em tradução livre), voltou para São Paulo na noite da última sexta-feira (21). Sob o comando de Denis Sulta, renomado Dj escocês, a festa atraiu centenas de pessoas para dançarem na fria madrugada paulista.

Ao contrário das últimas edições da festa, que aconteceu na Praça das Artes, localizada no centro de São Paulo, os organizadores montaram um Warehouse, um dos mais tradicionais modelos de club, na Barra Funda, zona oeste da cidade. Em um espaço fechado, a experiência da festa foi diferente comparado com as últimas edições.

Além de Sulta, o evento contou com apresentações Lovebirds, projeto musical de Sebastian Doering e Daniel Klein, e dos brasileiros Renato Ratier, Eli Iwasa e Halfcab.

Este ano, o BOMA já esteve em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O ano de 2023 é o de expansão e já foram realizadas edições nos Estados Unidos e Espanha.

Surpresas no evento

Logo na chegada, o público teve duas grandes surpresas positivas. A primeira foi uma segunda pista, que contou com três apresentações de Djs brasileiros. Tocaram Dj Nega Nervos, projeto de house music de Ana Carolina, Meriva, que é o lado musical do fotógrafo Fabrizio Pepe, e L_cio, renomado artista brasileiro.

Para quem estava esperando cinco Djs se apresentando no evento, receberam oito.

A segunda surpresa foi com a linha de roupas da marca BOMA. Dentro do evento, foi montado uma pequena loja com camisetas, blusas e acessórios personalizados.

Denis Sulta dá show de repertório

A grande atração da festa desde seu anúncio era Sulta. Na última vez que esteve por aqui foi para se apresentar da edição brasileira do DGLT. Então, essa era uma oportunidade para ver um set mais longo do escocês, pois os festivais permitem shows mais curtos.

Em duas horas, ele mostrou porque é um artistas mais populares da Dance Music. Foi um show de repertório e músicas que fugiram do comum. Além de remixes ainda não lançados, ele tocou músicas que são impossíveis de se ouvir no rádio.


Durante o set, alternou entre o dance music antigo, como “Lick my Deck”, de Sebastian Ingrosso, e lançamentos da cena do mês de julho, como “Lift me Up” e “U Forgot”, ambas do britânico Sopp.

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E apesar de ser um artista experiente e que já está fazendo turnês internacionais há anos, Sulta mostrou uma animação incrível. Em alguns momentos, ao colocar uma nova música e ver o retorno positivo do público, ele demonstrava uma animação de alguém que estava começando no cena. Isso fez o set ser ainda mais contagiante.


Para encerrar o set com chave de ouro, Sulta colocou um dos maiores clássicos da dance music da história. Com “Destination Calabria”, de Alex Gaudino, terminou sua passagem pelo Brasil com uma energia muito positiva.


Lovebirds no Brasil

Outro destaque da festa foi a apresentação do projeto Lovebirds, nome que saiu do óbvio dos eventos brasileiros. Ao longo do set, entregou alguns de seus clássicos, como “Want You in My Soul”, e foram os momentos de mais vibração do público.


Há anos, a Entourage, organizadora do evento, consegue trazer para o Brasil nomes estrangeiros que fogem do óbvio. Pela qualidade de seu set, a esperança é que o projeto possa voltar mais vezes e até se apresentar em outros estados do Brasil.

Brasileiros no BOMA

Além dos estrangeiros, o evento contou com apresentações brasileiras. Logo na abertura, Halfcab e Renato Ratier fizeram um B2B. Foi a grande união de gerações, já que o primeiro desponta como uma grandes revelações do país nos últimos anos com Ratier, um grande nome na cena há anos.

A aposta deu certo. A dupla esquentou a pista na noite gelada da capital paulista. Com uma vibe D-edge (club que Ratier administra na zona oeste de São Paulo), a festa já estava bem cheia logo em seu início.

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Outra que entregou uma apresentação de excelência foi Eli Iwasa. Apostando em um set com graves potentes, animou o público por uma hora e meia.

Vale lembrar que ela acabou de voltar por um giro na Europa e trouxe algumas das músicas que estão bombando por lá. Uma delas foi “Freed from Desire”, do Gala.