A atriz e cantora Melissa Barrera se pronunciou na noite de quarta-feira (22) sobre a sua demissão da franquia “Pânico”. Ela foi dispensada de “Pânico VII” após declarar apoio a Palestina no conflito entre Israel e o Grupo Hamas
Barrera postou um texto nos stories de seu perfil no Instagram para se defender das acusações de antissemitismo e afirmou que não pretende se calar.
“Antes de qualquer coisa, quero esclarecer que condeno tanto do antissemitismo quando a islamofobia. Condeno o ódio e o preconceito de todos os modos, contra qualquer tipo de pessoa”, escreveu.
“Como uma mulher latina, orgulhosamente mexicana, sinto a responsabilidade de ter uma plataforma que me dá o privilégio de ser ouvida, e por isso tento usá-la para falar de temas com os quais me importo, e emprestar minha voz àqueles que mais precisam”, acrescentou.
Veja o texto completo:
"Em primeiro lugar, condeno o antissemitismo e a islamofobia. Condeno o ódio e o preconceito de qualquer espécie contra qualquer grupo de pessoas.
Como latina, mexicana orgulhosa, sinto a responsabilidade de ter uma plataforma que me permite o privilégio de ser ouvida e, por isso, tenho tentado usá-la para aumentar a conscientização sobre questões que me interessam e para emprestar minha voz aos necessitados.
Acredito que um grupo de pessoas não é a sua liderança e que nenhum órgão de governo deve estar isento de críticas.
Rezo dia e noite para que não haja mais mortes, que não haja mais violência e que haja uma coexistência pacífica. Continuarei a falar em nome daqueles que mais precisam e a defender a paz e a segurança, os direitos humanos e a liberdade.
O silêncio não é uma opção para mim"
Entenda o caso
A notícia da saída da atriz foi divulgada na última terça-feira (21). Em comunicado ao Variety, a empresa Spyglass Media Group esclareceu que a decisão ocorreu após as postagens da atriz serem interpretadas como antissemitas.
“Temos tolerância zero ao antissemitismo ou ao incitamento ao ódio sob qualquer forma, incluindo falsas referências ao genocídio, depuração étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente a linha do discurso de ódio”, ressaltou.
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