O Google presta uma homenagem a James Baldwin nesta quinta-feira (1º), dia que marca o início da celebração anual do Mês da História Negra nos Estados Unidos.
Escritor e ativista de direitos civis, o estadunidense é lembrado por ser autor de trabalhos literários que exploram a justiça social e os esforços de minorias para sobreviverem, além de tópicos como raça, classe e sexualidade.
O doodle comemorativo, ilustrado pelo artista Jon Key, está disponível para usuários que acessam a plataforma para fazer pesquisas na internet.
Nascido em 2 de agosto de 1924, na cidade de Nova York, James cresceu no Harlem, onde ajudou a criar os oito irmãos. Na adolescência, seguiu a influência do padrasto e tornou-se ministro júnior de uma igreja local.
O primeiro contato com a literatura aconteceu no colégio, onde se envolveu na revista escolar e começou a publicar poemas, contos e peças de teatros.
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Em 1944, aos 20 anos, a promessa dele como potencial escritor lhe rendeu uma bolsa de estudos. Porém, seu primeiro romance, “Go Tell It on the Mountain”, levou 12 anos para ser concluído. A obra é considerada um dos melhores romances da literatura inglesa do século XX.
Aos 24 anos, se mudou para a França, local que o ajudou a escrever de maneira mais livre e pessoal. O segundo romance foi lançado em 1956 com o título “Giovanni's Room”, um dos primeiros livros a retratar a caracterização da homossexualidade na cultura mainstream.
Em 1974, produziu "If Beale Street Could Talk", que foi posteriormente adaptada para um filme e venceu o Oscar em 2019. James Baldwin morreu no ano de 1987 em Saint-Paul de Vence.
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