Fundação Padre Anchieta

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Após a greve de roteiristas e atores de Hollywood, chegou a vez dos dubladores brasileiros. Em busca de garantia de direitos, foi criado o “Dublagem Viva”, movimento que pede a regulamentação do uso da inteligência artificial em dublagens de séries, filmes, animações e jogos de videogame. Já foram coletadas mais de 100 mil assinaturas.

Em seu manifesto, o grupo afirma que não pretende lutar contra a tecnologia, mas pensar em regras que equilibrem os avanços da inteligência artificial com a preservação de empregos.

“Toda a indústria, seja de diretores, de estúdios, de produtores e locutores vai ser impactada. É muito desemprego acontecendo, sem os direitos dos pagamentos conexos de utilização da voz. Isso é muito preocupante, porque você acaba com uma classe de trabalhadores e não tem nada a oferecer”, explica a dubladora e locutora Regina Bittar.


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No ano passado, atores da indústria norte-americana de cinema cruzaram os braços por quase quatro meses em protesto à Fata de regras para o uso de inteligência artificial. A mobilização surtiu efeito e foram criadas regras de consentimento e compensações financeiras para defender os profissionais da voz.

“A gente fica colocando a nossa alma, a nossa inteligência natural pra como comunicar da melhor forma. Então, é necessária uma sensibilidade, uma percepção artística que as máquinas não poderão substituir. Não é lutar contra a tecnologia, isso é impossível, até porque a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, no caso da dublagem, ela pode vir a somar bastante, a acrescentar, a melhorar o nosso trabalho”, diz Wendel Bezerra, um dos maiores dubladores brasileiros.

Se nos Estados Unidos esses direitos foram conquistados, no Brasil ainda é ideia e não saiu do papel.

“A regulamentação vai vir para proteger o setor. E ela tá se mostrando necessária, porque justamente por isso: o avanço tecnológico foi muito rápido”, explica Marcelo Mattoso, advogado especialista no mercado de entretenimento.

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