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Reprodução/Instagram/@sotrackboa
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O primeiro dia do Só Track Boa São Paulo fez jus ao slogan do festival: made in Brazil. Mesmo com nomes internacionais de peso, como Adam Beyer, Kölsch, Gorgon City e Korolova, foram os DJs nacionais que fizeram o público vibrar. Nos três palcos, os momentos de maior vibração foram com nossos talentos.

Destaque para Dubdogz e Cat Dealers, que fecharam o palco principal, Anna e Vintage Culture, que fizeram um B2B no palco dois, e Mochakk, que lotou duas pistas durante a festa.

O evento aconteceu na Neo Química Arena. Foi a primeira vez que o estádio corintiano sediou o evento. Antes, o Autódromo de Interlagos e o Canindé foram as casas da festa.

A festa ainda não acabou. O segundo dia de festival acontece neste sábado (15) a partir das 17h. Massano, Camelphat e Franky Rizardo são as atrações internacionais. Victor Lou, Curol, Mila Jornné são alguns dos nomes nacionais.

Novo palco principal

Uma das principais atrações do Só Track Boa é o palco número 1. A produção sempre trás algo novo e há a sensação que sempre fica maior.

O palco principal, o Never Stop Dancing, ganhou novo design. Para os fãs mais antigos, ele se assemelha ao da edição de 2019, com telas na verticais e luzes em vários andares.

O festival foi aberto pelas DJs Giu, Eli Iwasa e Carola. Uma união de gerações de artistas femininas. Elas aqueceram a pista para Bhaskar, irmão de Alok, Maz, Antdot, Dubdogz e Cat Dealers.

Foi possível notar que a produção segurou um pouco o volume do som. Para os primeiros sets, o público entende. Porém, antes do B2B entre Bhaskar e Ashibah, muitas pessoas na pista clamaram pelo aumento. Ele foi atendido.


O som ficou mais potente e a pirotecnia entrou em ação. Fogos e efeitos especiais fizeram os olhos dos fãs brilharem.

Os headliners do palco foram Dubdogz, duo formado pelos gêmeos Marcos e Lucas Schimidt, e Cat Dealers, dupla dos irmãos Pedro e Luiz Guilherme Cardoso. Um prêmio justo aos projetos, que se apresentam no festival desde 2017. Ambos possuem uma fã base muito grande e fiel.


Investimento no palco 2

A principal mudança do festival para este ano foi o palco 2. Intitulado como Oca, ele é 360º e tem capacidade para 10 mil pessoas. No ano passado, o segundo palco era cinco vezes menor comparado ao principal. Agora, é apenas metade.

Alguns dos principais artistas internacionais foram escolados no Oca. Denis Sulta foi o primeiro, que fez uma apresentação repleta de sucesso do house Music, como “Yes”, de Matt Klear, “Closing Weapon”, de Karretero, e “Give me Your Loving” produção de Armand Van Helden.

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Kölsch e Beyer também fizeram apresentações de primeira linha. Mas os destaques foram para os brasileiros.

Mochakk deixou a pista entupida de gente. Muitos podem não gostar da forma como toca, mas ninguém pode negar que tem muita personalidade. Os remixes não são óbvios, provando uma boa pesquisa. Além dos vocais usados.


Já o B2B entre ANNA e Vintage Culture, que começou no Tomorrowland Brasil, segue firme e forte até hoje. Mesmo sendo de vertentes diferentes, eles mostram que conseguem se entrosar e entregam um grande show.


Mistura entre house e funk

Pela primeira vez, o Só Track Boa contou com um terceiro palco. O Lovelab fez a sua estreia no festival e foi um sucesso.

É preciso admitir, o público demorou a aderir. A pista não estava cheia nas primeiras apresentações. Mas quando o funk entrou em cena, a galera chegou.


Os artistas mesclaram vocais usados nos funks e colocaram nas batidas de house e deep house. Essa não é uma tendência nova. No set final, um B2B entre Mochakk e Mu540, tinha gente vendo o show do lado de fora do palco.



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