Marcelo Tas conversa com o cantor e compositor carioca Rogerio Skylab, consagrado no cenário underground, no Provoca desta terça-feira (3). O programa vai ao ar na TV Cultura, às 22h.
Na edição, ele conta sobre o lançamento de "A Trilogia do Fim e o livro A Melodia Trágica" (2023), defende as redes sociais e como ela tirou os artistas do pedestal, além de falar sobre a importância do erotismo e sua falta na MPB e indagar sobre a possibilidade de fazer arte sem violência.
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Tas comenta que o músico usa muito bem as redes sociais, e ele, por sua vez, responde: “Sou de rede social. Tenho impressão que a rede social nasceu comigo porque na época que não existia rede social, eu já começava a vislumbrar o futuro quando eu via as salas de bate-papo (...) eu previ tudo isso (...) rede social para mim é fundamental (...) fez uma grande revolução", expõe.
Sobre a importância do erotismo na formação do ser humano, Skylab diz: “Quando eu comecei a fazer música, eu tinha consciência de que estava fazendo uma coisa que ninguém fazia (...) o erotismo faz parte do nosso país, mas vai ser expresso pelas camadas populares mais pobres (...) o funk tá liberado, mas na alta cultura não (...) a igreja tem um papel preponderante e o reflexo é na cultura brasileira para a vida toda (...) o Caetano Veloso, por exemplo, derrubou tanta coisa; a Tropicália também derrubou. Mas o erotismo não”, afirma.
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