No especial em homenagem aos 70 anos da televisão brasileira, Os Campeões de Audiência, da TV Cultura, Ratinho falou sobre sua relação com a TV, o início de sua carreira e o trabalho como apresentador.
Na entrevista exclusiva, Ratinho contou que sempre foi apaixonado pela televisão e começou a carreira já com o sonho de fazer humor na TV. "Sempre quis ser popular. Nunca me preocupei em ser famoso, ser famoso não era importante para mim, e não é até hoje. E como eu ficaria popular? Indo para a televisão. Sempre gostei de fazer as pessoas darem risada", afirmou.
Relembrando o início da carreira integrando a equipe do programa policial Cadeia, de Luiz Carlos Alborghetti, Ratinho diz que a ideia sempre foi trazer um tom sarcástico e engraçado à noticia: "Eu gostava mais do humor do que de outra coisa, nunca gostei muito de programa policial. Às vezes, para ficar na televisão e fazer o que você gosta, você precisa fazer o que não gosta. Eu trabalhei no programa policial porque era onde tinha vaga". Para ele, foi justamente essa abordagem informal e brincalhona que o levou da televisão local paranaense para o horário nobre em rede nacional.
"Acho que a televisão está perdendo um pouco a poesia, porque estão entrando muitas mídias diferenciadas que estão substituindo aquela telinha", disse o apresentador.
Sobre suas referências e inspirações, ele citou outros grandes nomes da TV: "Acho que faço uma mistura do Chacrinha com o Silvio Santos, Bolinha e Flávio Cavalcanti. Se jogar tudo num balde, sai um negócio muito malfeito: eu", brincou. "Acho que eu trouxe o mundo do povão para dentro da televisão."
Assista à íntegra da participação de Ratinho no especial:
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