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Francesco Pecoraro/Getty Images
Francesco Pecoraro/Getty Images

A brutalidade policial é o assunto do momento na Nigéria, onde, há cerca de duas semanas, teve início uma onda de protestos contra a atividade da SARS (Esquadrão Especial Antirroubo), unidade criada pelo governo nigeriano com objetivo de reter o crescimento de crimes violentos no país. O tema teve grande repercussão nos últimos dias e a campanha ganhou o reforço de diversos esportistas ao redor do mundo.

No último final de semana, dois jogadores de futebol nigerianos se manifestaram em comemorações de gol, ambos na Itália. Victor Osimhen, do Napoli, e Simy Nwankwo, do Crotone, aproveitaram os holofotes para exibir camisetas com a mensagem "Fim à brutalidade policial na Nigéria" escrita no tecido. 

E não foi apenas no futebol. No MMA, dois lutadores também se pronunciaram: Israel Adesanya e Kamaru Usman, dois dos principais nomes do esporte nigeriano na atualidade. Os campeões dos pesos médio e meio-médio, respectivamente, usaram as redes sociais para protestar, cobrando atitudes do presidente Muhammadu Buhari. 

"Isso é uma coisa que está acontecendo há muito tempo. Me parte o coração assistir toda essa destruição e caos", falou Usman, em vídeo. "Onde está você, presidente? Fale com a gente. Você foi eleito presidente para nos liderar e você falhou. Vocês têm falhado durante muito tempo, e é por isso que chegou a esse ponto. Agora é hora de acordar, se levantar e mudar", completou.

Acostumados ao posicionamento em causas sociais e raciais, os jogadores de basquete Bam Adebayo e Victor Oladipo, ambos da NBA e filhos de nigerianos, assim como os britânicos Marcus Rashford, jogador do Manchester United-ING, e Lewis Hamilton, piloto da Mercedes na Fórmula 1, não ficaram de fora da campanha. Eles ressaltaram o movimento nas redes sociais, fazendo uso da hashtag #EndSARS ("Fim à SARS").

Apesar do reforço vindo do esporte e de outras partes do mundo, os protestos na Nigéria não deixaram de sofrer com a repressão policial. Segundo a Anistia Internacional, já são 56 mortes causadas pela polícia nigeriana desde o início do movimento. Além das execuções, a SARS também é acusada de torturas, sequestros e corrupção.