Em entrevista coletiva de imprensa nesta manhã de segunda-feira (23), o prefeito Alexandre Kalil explicou os motivos de proibir novamente a presença de público nos estádios de futebol em Belo Horizonte. Segundo ele, os dois jogos de semana passada (Atlético-MG x River Plate e Cruzeiro x Confiança) não respeitaram as regras e protocolos de segurança no combate à pandemia.
“Foi uma iniciativa de Alexandre Kalil, que pediu ao comitê de enfrentamento pra dar uma oportunidade pra gente saber se dava pra voltar o futebol. Nenhum dirigente de nenhum clube de Belo Horizonte esteve via ofício, via pessoalmente, via telefonema, pedindo pensando na torcida de futebol”, disse o prefeito.
Ele também explicou que a proibição não é definitiva e, caso o número de casos e internações diminua, as arenas deverão abrir as portas novamente. O objetivo da tentativa de reabertura, segundo Kalil, era aproveitar o bom momento do Atlético, além de ter os torcedores para ajudar na recuperação de América e Cruzeiro nos Brasileiros das Séries A e B, respetivamente.
“Gostaria de esclarecer também que isso não é uma atitude ad aeternum, isso é uma atitude que nós tentamos antes do Brasil todo colocar, com a boa fé de aproveitar a boa fase, a fase espetacular do Atlético e a recuperação do Cruzeiro e do América”, explicou.
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O prefeito foi questionado se seria possível uma reabertura do Mineirão para a partida entre Atlético e Palmeiras, pela semifinal da Copa Libertadores, que acontecerá em 28 de setembro. Kalil não foi categórico: "Olha, eu não quero deixar expectativa nenhuma, isso agora não depende mais de mim”.
Assista a participação de Alexandre Kalil no Roda Viva:
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