Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/CPB/Ale Cabral
Divulgação/CPB/Ale Cabral

O Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência é comemorado em 21 de setembro no Brasil. E neste ano, a data ganhou motivos a mais para celebração. O país teve a melhor campanha na história das Paralimpíadas. Em Tóquio, foram 72 medalhas (22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze) e terminou em sétimo lugar no quadro de medalhas.

O resultado em Tóquio mostrou, mais uma vez, como o Brasil faz um bom trabalho na inclusão de pessoas com deficiência através do esporte. Neste ano, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) contou com a participação de 259 atletas (incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiros), uma das maiores delegações de todos os tempos.

"O Comitê Paralímpico Brasileiro celebra, além da maior campanha de todos os tempos, atingindo todas as metas, como de participação de mulheres, participação de atletas jovens, participação de atletas de classes baixas [atletas com as deficiências mais severas]. Aprendemos muitas lições que vamos colocá-las em prática nos três anos que restam até a próxima edição de Jogos Paralímpicos, em Paris 2024", disse Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de 5, após o encerramento do evento.

Esportes de destaque

Ao longo dos anos, o Brasil conseguiu construir uma estrutura de primeira linha em alguns esportes. A consequência desse investimento apareceu na Paralímpiada deste ano. No atletismo, por exemplo, foram oito medalhas de ouro, nove de prata e 11 de bronze.

Um outro esporte de destaque foi a natação. Além do excelente resultado, que contou com oito ouros, cinco pratas e dez bronzes, o evento marcou a despedida de Daniel Dias, maior medalhista paralímpico brasileiro (27 medalhas, sendo 14 de ouro) e o nascimento de uma nova geração.

Wendell Belarimino e Gabriel Araújo participaram de uma Paralimpíada pela primeira vez e saíram cheio de medalhas. Belarimino conquistou um ouro (50m livre S11), uma prata (4x100m medley 49pts) e um bronze (100m borboleta S11). Já Gabrielzinho venceu dois ouros (50m livre S2 e 200m livre S2) e uma prata (100m costas S2).

Destaque também para a performance histórica de Maria Santiago, nadadora de 36 anos, que conquistou três ouros (100m peito, 100m livre e 50m livre), uma prata (4x100m livre) e um bronze (100m costas).

Um terceiro esporte que o Brasil já se colocou como potência olímpica é o futebol de 5. Desde Atenas 2004, edição que a modalidade estreou nos Jogos, o país conquistou o ouro em todas as edições. O esporte é voltado para pessoas que são cegas.

Medalhas inéditas

A cada edição de Jogos, o Brasil passou a investir em mais esportes voltados para pessoas com deficiência. Por conta disso, o país subiu no pódio pela primeira vez no halterofilismo e também no goalball.

Mariana D’Andrea conquistou o ouro do halterofilismo na categoria até 73kg. Ela subiu ao lugar mais alto do pódio após levantar 137kg. A conquista é de extrema importância para que outras pessoas também possam começar no esporte.

No goalball, o Brasil venceu a China por 7 a 2 na final masculino e conquistou a medalha inédita na modalidade.

Investimento

Parte importante do sucesso paralímpico brasileiro se deve aos patrocinadores. O CPB conta com parceiros e fornecedores que ajudam os atletas treinarem e se prepararem da melhor forma possível.

Os patrocinadores oficial do CPB são a Toyota, Braskem e o próprio governo federal. Entre os apoiadores estão a Ajinomoto e a Havaianas.