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Reprodução/STJD
Reprodução/STJD

Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou nesta quinta-feira (18) o caso de racismo contra o meio-campista Celsinho, em partida do Brusque Futebol Clube contra o Londrina Esporte Clube. A auditoria ocorreu por meio de uma videoconferência, onde foi decidido que o time teria os três pontos devolvidos na tabela de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro.

No dia 28 de agosto, o jogador afirmou que Júlio Antônio Petermann, o presidente do Conselho Deliberativo do Brusque, o chamou de “macaco”.

O árbitro Fábio Augusto Santos Sá afirmou ter ouvido a seguinte frase: "vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha". Em um vídeo divulgado nas redes sociais do Londrina, é possível ouvir o grito ofensivo.

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No começo, o clube afirmou que o Londrina estaria sendo oportunista. Após o ocorrido, se desculpou e adotou duas medidas sobre a situação. A primeira foi o afastamento de Petermann e a segunda foi a instalação de câmaras nas arquibancadas.

O Brusque foi enquadrado no 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por ato discriminatório, e a punição foi a retirada de três pontos e multa de R$ 60 mil. O dirigente foi suspenso por um ano e multado em R$ 30 mil.

Após a devolutiva dos pontos, sobe de categoria e com 44 pontos ocupa a 14ª posição. 

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