O Palmeiras é tricampeão da Libertadores da América!
Em jogo alucinante, o Verdão levou a melhor diante do Flamengo na prorrogação, com gol do atacante Deyverson, que saiu do banco de reservas para jogar o tempo extra e decidiu a final após erro de Andreas Pereira.
O jogo:
A partida começou com as duas equipes indo pra cima e com boas chegadas. Não à toa, logo aos 6 minutos Gustavo Gomez achou lindo lançamento para Mayke, que cruzou para Raphael Veiga chegando de trás. O meia vive fase iluminada e chapou firme no contra pé de Diego Alves.
O Palmeiras passou a explorar os contra ataques, principalmente pelo lado esquerdo, nas costas de Filipe Luis, onde nasceu a jogada do primeiro gol.
O lateral ainda saiu lesionado na metade da primeira etapa, dando lugar para Renê.
Necessitando de um gol, o Flamengo começou a ir pra cima e teve boas oportunidades. Primeiro, Bruno Henrique foi precioso demais e acabou desarmado por Mayke antes mesmo de finalizar. Em seguida, Gabigol cabeceou para fora em ótimo cruzamento de Arrascaeta.
O Rubro-Negro errou muito nas tomadas de decisões e o Verdão explorou esses erros, principalmente nas roubadas de bola, que geravam perigosos contra-ataques.
Aos 42 minutos, apareceu Weverton pela primeira vez. Em ótima chegada do Flamengo, Andreas Pereira finalizou praticamente na pequena área, mas o goleiro palmeirense fez grande defesa sem dar rebote.
No começo da segunda etapa, os cariocas começaram assustando. Gabigol, por duas vezes, teve a chance de empatar a partida. Primeiro, o atacante invadiu a área e demorou a chutar, ficando com o escanteio. Na cobrança, Arão desviou a bola até a segunda trave e o atacante ficou indeciso se ia com o pé ou com a cabeça, deixando a bola passar.
Aos sete minutos, Rony finalizou de fora da área, obrigando Diego Alves a fazer ótima defesa. Foi uma das únicas chegadas do Palestra, que abdicou até mesmo dos contra-ataques, chamando o Flamengo para o ataque.
A pressão era carioca. David Luiz aproveitou bola parada, dominou no peito, mas parou em Weverton, que saiu fechando o gol. Mais uma vez na bola aérea, o Flamengo chegou com perigo. Dessa vez com Bruno Henrique subindo mais que Gustavo Gomez e tirando tinta da trave. Dessa vez, o goleiro palmeirense apenas observou.
Tudo isso com menos de 15 minutos da etapa final (regulamentar).
Aos 25 minutos, o preço da decisão palmeirense veio com o gol de Gabigol, que após belo passe de Arrascaeta compensou os lances desperdiçados anteriormente. Mais uma vez a estrela do camisa 9 brilhou em uma decisão de Libertadores, enlouquecendo a maioria rubro-negra no estádio.
Michael, que entrou no lugar de Everton Ribeiro, teve a bola da virada em seus pé, mas chutou para fora, cara a cara com o gol palmeirense.
Depois disso, poucas chances. O jogo ficou truncado e com muitas faltas, combinando com a tensão da final. A partida permaneceu 1 a 1 até o final dos 90 minutos e se encaminhou para a prorrogação.
Prorrogação:
No tempo extra, brilharam outras estrelas. Se Abel Ferreira recuou demais o time no segundo tempo, acertou na substituição de Raphael Veiga para a entrada de Deyverson. O camisa 9 pressionou Andreas Pereira na saída de jogo, roubando a bola do meia e, cara a cara com Diego Alves, não perdoou.
O goleiro flamenguista até tocou na bola com os pés, mas o desvio não foi suficiente para evitar o segundo gol do Verdão, mudando o caminho do jogo novamente. 2 a 1 e o emocional Rubro-Negro ficou abalado.
O Palmeiras não deu mais espaços após o gol e o Flamengo muito mais na base da vontade do que na tática foi pouco criativo.
É o segundo título de Libertadores seguido do Verdão, terceiro da história do clube (1999; 2020/21; 2021).
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