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Nesta terça-feira (15), a Justiça italiana emitiu uma ordem de prisão internacional contra o atacante brasileiro Robinho. A informação foi publicada pelo jornal italiano La Repubblica.

Ele foi condenado em última instância a nove anos de prisão por estupro coletivo. O crime ocorreu em 2013 na cidade de Milão contra uma jovem albanesa. A constituição brasileira não permite a extradição de cidadãos do pais, no entanto, com a ordem de prisão, o jogador poderá ser preso se viajar a países que tenham acordo de extradição com a justiça italiana.

Robinho e o amigo Ricardo Falco, que também participou do crime, foram arrolados no artigo ‘609 bis’ do código penal da Itália. O texto trata da participação de duas ou mais pessoas em atos de violência sexual.

Além da condenação a nove anos de prisão, o ex-atacante do Santos, Atlético Mineiro e seleção brasileira foi condenado a pagar 60 mil euros, cotados atualmente em cerca de R$ 372 mil, de indenização.

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Entenda o caso

De acordo com a acusação, Robinho e mais cinco brasileiros, dentre eles o amigo do jogador Ricardo Falco, teriam praticado atos sexuais em grupo contra uma mulher albanesa desacordada em uma boate italiana no ano de 2013. Robinho atuava pelo Milan na época.

O atacante declarou em seu depoimento, no ano de 2014, que se relacionou sexualmente com a mulher em questão, mas afirmou que o ato foi consensual e sem a participação de outras pessoas.

Uma das gravações interceptadas pelas autoridades italianas mostram o brasileiro Jairo Chagas, também envolvido no caso, dizendo para o atleta que viu ele “colocando o pênis dentro da boca” da jovem. Chagas mudou o depoimento para as autoridades e foi condenado por falso testemunho.

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