Nesta segunda-feira (28), o Comitê Executivo do COI (Comité Olímpico Internacional) recomendou que as Federações Esportivas Internacionais e os organizadores de eventos esportivos “não convidem ou permitam a participação de atletas e oficiais russos e bielorrussos em competições internacionais”.
Segundo a organização, a decisão tem o objetivo de proteger a integridade das competições esportivas globais e garantir a segurança de todos os participantes. O COI reconheceu a necessidade de não punir os atletas pelas decisões de seu governo, mas a guerra entre Ucrânia e Rússia o colocou em um dilema.
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“Enquanto os atletas da Rússia e da Belarus poderiam continuar a participar de eventos esportivos, muitos atletas da Ucrânia estão impedidos de fazê-lo por causa do ataque ao seu país”, explicou o COI, que prestou solidariedade ao Comitê Olímpico Ucraniano.
Na última sexta-feira (25), o Comitê Executivo já havia recomendado urgentemente a não organização de eventos esportivos na Rússia e Belarus. Além disso, com base nas circunstâncias excepcionais da situação, o comitê “retirou a Ordem Olímpica de todas as pessoas que atualmente têm uma função importante no governo da Federação Russa ou outro cargo de alto escalão relacionado ao governo".
Entre essas personalidades, estão Vladimir Putin, presidente russo; Dmitry Chernyshenko, vice primeiro-ministro russo; e Dmitry Kozak, ex-vice primeiro-ministro russo.
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