Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) começa nesta quarta-feira (24) uma campanha contra o racismo no futebol brasileiro e mensagens antirracistas estarão presentes nas partidas de competições organizadas pela entidade.

Nas semifinais da Copa do Brasil, Corinthians, Flamengo, Fluminense e São Paulo irão trazer em seus uniformes a seguinte mensagem: "Por um futebol e uma sociedade antirracista". A mensagem faz parte da parceria entre a CBF e o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, com apoio da Conmebol e da Fifa.

Leia também: TV Cultura transmite partida entre Juventus e Oeste pela Copa Paulista

As placas de publicidade nos gramados irão exibir mensagens antirracistas, tanto na Copa do Brasil quanto no Brasileirão. Os primeiros jogos do campeonato com as mensagens serão aqueles disputados no próximo fim de semana, pela 24ª rodada.

Na abertura do Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol, que ocorreu nesta quarta-feira (24), o presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, anunciou que irá propor aos clubes que casos de racismo sejam punidos com a perda de pontos a partir do próximo ano.

De acordo com o Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol, realizao pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol, o registro de casos de racismo em 2022 já igualou a quantidade acumulada em todo o ano de 2021.

Leia também: Museu do Futebol promove encontros para troca de figurinhas do álbum da Copa do Mundo

"A partir do momento que se traz um relatório com aumento de casos de racismo, você está reconhecendo que existe o problema, o que é uma questão sempre muito delicada. Reconhecer que existe o problema é o que sempre pensei ser a maior dificuldade para avançarmos. Quando a CBF leva para dentro da sua casa a decisão de ‘vamos mostrar que o problema existe e como ele existe’, a gente está dando um passo muito grande", diz Marcelo Carvalho, diretor executivo e fundador do observatório.