O jogador Marcinho, que atualmente atua no América-MG, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) pelo atropelamento que matou um casal de professores na região do Recreio, no Rio de Janeiro, em dezembro de 2020.
A Justiça determinou pena de detenção de três anos e seis meses em regime aberto, que poderá ser substituída por prestação de serviços. Além disso, o atleta teve o direito de dirigir suspenso pelo mesmo período. Ele poderá recorrer em liberdade.
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Marcinho foi denunciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A decisão informou que o jogador estava trafegando acima da velocidade permitida quando atropelou as vítimas, além de deixar o local sem prestar socorro.
"Frise-se que o próprio acusado afirmou saber da existência de um posto do Corpo de Bombeiros perto do local, mas não pensou em ir até lá para pedir socorro, não tendo, em momento algum, pensado nas vítimas, mas só em si mesmo", escreveu o juiz Rudi Baldi Loewenkron.
Ainda segundo a decisão, o lateral-direito só se apresentou à polícia cinco dias depois do acidente, o que inviabilizou a realização de um teste de alcoolemia. O juiz também levou em consideração que as vítimas atravessaram fora da faixa de pedestres.
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