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Reprodução/Instagram/@angelogabriel
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A Conmebol abriu um processo disciplinar para apurar o caso de racismo contra os jogadores do Santos durante a partida do clube contra o Audax Italiano na Copa Sul-Americana na noite da última quarta-feira (24). Porém, a entidade não fez manifestações especificas sobre o caso.

A primeira denúncia foi do atacante Ângelo, que disse que foi chamado de macaco por torcedores rivais. O ataque racista teria acontecido aos 32 minutos do segundo tempo. O camisa 11 foi substituído para dar lugar a Weslley Patati. Para acelerar a substituição e não precisar cruzar o gramado, Ângelo deixou o gramado pelo lado direito do ataque santista. Foi neste momento que o atleta relatou ter sido xingado e chamado de macaco.

“É incrível. Sai na mídia. Todo mundo repudia, comunica. É incrível como as pessoas não amadurecem. Não aprendem. Basta de racismo. É algo que machuca muita gente. Que a punição seja feita”, disse o atacante em entrevista ao "De Olho no Peixe" após a partida.

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O clube também denunciou injúria racial contra o Joaquim, após o jogador deixar uma área localizada no 4º andar do estádio, que deveria ser destinada exclusivamente ao Santos, mas que contava com a presença de diversos torcedores do Audax Italiano.

O Santos confirmou a denúncia, disse que informou o ocorrido para o delegado da partida e os ataques foram adicionados na súmula da partida. Por meio de nota, o clube se posicionou para "repudiar com veemência mais um caso de racismo no futebol".

A Conmebol informou que não emite comunicados para casos específicos de racismo, mas destacou o trabalho contra o preconceito racial no futebol sul-americano.

A apuração do caso deve durar até o próximo mês de junho. Os dois clubes deverão ser ouvidos durante o processo que determinará uma possível punição.

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