Felipe Silveira, amigo e assessor pessoal de Vinicius Junior, afirmou ter sofrido racismo por parte de um segurança do estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, na Espanha, antes do amistoso da seleção brasileira contra Guiné.
De acordo com repórteres do site ge, Felipe, jovem negro de 27 anos, disse que foi abordado por um segurança. Durante uma revista, o profissional, que não teve o nome revelado, teria tirado uma banana do bolso e dito: “mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você”.
O assessor e outros membros da equipe do atleta brasileiro chamaram a polícia após a agitação.
Leia também: NBA: Michael Jordan lucra R$ 13 bilhões em venda dos Charlotte Hornets
Jornalistas do ge, que cobriam a situação, afirmaram que visualizaram uma banana no bolso do segurança.
Uma funcionária do local tentou afastar o homem que teria discriminado Felipe, mas os membros da equipe de Vinicius não deixaram ele ir embora. O segurança negou ter ofendido o jovem.
As câmeras do estádio serão periciadas.
Jogo contra o racismo
O episódio acontece justamente no amistoso do Brasil contra Guiné, que contém várias ações simbólicas contra o racismo, em resposta às ofensas sofridas pelo Vinicius Junior em suas partidas pelo Real Madrid.
Em função do preconceito, a seleção entrou em campo com uma camisa preta.
Leia também: Vini Jr. diz que vai continuar a lutar contra o racismo "por todos que sofrem e não têm voz
REDES SOCIAIS