A bicampeã olímpica Thaísa voltou a defender a seleção brasileira de vôlei neste ano depois de cinco temporadas, ela foi peça fundamental para a conquista da vaga para os Jogos de Paris. No Pré-Olímpico, em Tóquio, a central de 36 anos se reafirmou em meio à nova geração.
A jogadora fez sua reestreia pela amarelinha na Liga das Nações, em junho, e passou a ser uma das referências do time em quadra. Após a partida contra o Japão, Thaisa falou sobre a conquista da vaga olímpica
“Felicidade, gratidão. Por estar de volta e ter sido acolhida com tanto carinho pelas meninas. Porque você voltar para um grupo completamente diferente, que já estava meio fechado, a gente fica preocupada para ver como vai ser, como vou ser recebida. E eu fui abraçada com muito carinho por todas elas”, disse.
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A vaga para Paris foi conquistada no limite, após difícil vitória sobre o Japão. Depois do jogo, a central comentou sobre a dificuldade de enfrentar a seleção asiática.
“Foi sofrido. O Japão sempre é um jogo difícil. Mas a gente brinca: se não é difícil, não é sofrido, não é o Brasil. Mas ainda bem porque o Zé estava ali, com a alma quase saindo. Parecia que ele ia cair duro. Mas eu estou muito feliz. É um jogo difícil. Valia vaga, dentro do ginásio delas. É um jogo muito difícil, muito rápido. É muito diferente da nossa escola de jogo. Mas a equipe está de parabéns. Foi ponto a ponto, jogo jogado. É assim que se ganha”, comemorou.
Apesar disso, Thaisa disse não estar satisfeita e ressaltou que há pontos a melhorar rumo à mais uma medalha olímpica.
“Eu estou muito feliz. Muito feliz. Ainda acho que eu tenho coisas para melhorar. Eu sempre tenho meus objetivos de cada jogo. Essa sempre foi a Thaisa, de me cobrar e querer mais. Eu ainda vejo depois o que estou devendo e o que posso melhorar. Vou lá para o meu clube. E antes de voltar, se eu for convocada de novo (risos), preocupada em ajudar cada vez mais. Mas o objetivo maior foi cumprido, que era o da classificação. Era o objetivo principal da temporada”, concluiu a central.
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