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O Fluminense correu riscos e deu sustos no seu torcedor. Mas soube superar todos os problemas e venceu o Al Ahly por 2 a 0 na semifinal do Mundial. John Arias, de pênalti, e John Kennedy colocaram o clube carioca em sua primeira final de Mundial. 

Os comandados de Fernando Diniz enfrentaram o campeão africano que, mais uma vez, vendeu bem caro a classificação. O goleiro Fábio fez intervenções importantes ao longo de todo jogo. 

Quando estava difícil de furar a defesa adversária, Marcelo usou toda a sua habilidade para descolar um pênalti e abrir o caminho para chegar a final. 

Agora, os brasileiros esperam pelo vencedor de Manchester City e Urawa Reds, que se enfrentam na próxima terça-feira (19). 

Trave para Flu no primeiro tempo

Na maioria das vezes, uma semifinal de Mundial fica marcado por um jogo nervoso com times que demoram a arriscar jogadas diferentes. O duelo de hoje não foi assim. Partida aberta e com chances claras para os dois lados.

Nos primeiros cinco minutos de jogo, o Al Ahly ocupou o campo de ataque e arriscou algumas finalizações. Nenhuma delas foi limpa e tão claras, mas o suficiente para assustar a torcida carioca.

A primeira oportunidade do Flu foi aos oito minutos. Após boa jogada individual de Keno, Arias recebeu cruzamento e acertou um chute forte na trave.

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Com um jogo mais aberto, os dois times encontraram espaços no meio-campo. Ao mesmo tempo que os egípcios chegavam perto da área adversária, os cariocas investiam as transições rápidas.

O Fluminense voltou a assustar aos 23 minutos. Em jogada ensaiada no escanteio, Arias bateu de primeiro e acertou a trave novamente.

A melhor chance dos africanos aconteceu aos 35 minutos. Em um rápido contra-ataque, El Shahat finalizou de dentro da área, a bola desviou e sobrou limpa para Kahraba na pequena área. Atacante cabeceou para defesa milagrosa de Fábio.

Habilidade de Marcelo e estrela de J.K

Após o primeiro tempo, o Flu voltou disposto a segurar mais a bola e correr menos riscos. Afinal, sofreu mais de dez finalizações no primeiro tempo.

A primeira chance clara aconteceu aos sete minutos. Cano teve sua primeira oportunidade no jogo. Ao receber pela direita, chutou forte cruzado. A bola passou pertinho da trave.

O Al Ahly respondeu aos 16 minutos em mais um contra-ataque. El Shahat recebeu pela esquerda e chutou rasteiro. Fábio fez grande defesa.

Em um jogo difícil, a individualidade faz a diferença. Marcelo mostrou que faz a diferença. Em jogada individual, o lateral sofreu pênalti aos 21 minutos. Arias assumiu a responsabilidade, bateu cruzado e abriu o placar.


Os egípcios não tinham nada a perder e avançaram as linhas. Logo em seguida, Percy Tau cabeceou livre e Fábio fez mais uma defesa na partida. Outra chegada aconteceu aos 32 minutos com Taher. Goleiro brasileiro parou mais uma.

Nessa altura do jogo, Diniz começou a fazer mudanças e aumentar a oxigenação do time. As entradas de John Kennedy, Guga, Marlon e Diogo Barbosa fez com que o time tomasse menos sufoco. E melhor, encontrasse mais espaços na defesa adversária. Aos 40 minutos, Cano teve a chance de matar o jogo, mas parou no goleiro El Shenawy.

Uma nova oportunidade surgiu aos 44 minutos. Em uma roubada no campo adversário, Martinelli encontra Kennedy, que limpou e bateu forte de pé esquerdo. Dois a zero e tricolor carioca na final do Mundial. 

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