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Reprodução / Divulgação
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Larissa Pimenta é mais uma das atletas que gera grande expectativa para as Olimpíadas de Paris 2024. A judoca, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos do ano passado, começou no esporte por influência dos irmãos mais velhos.

Aos oito anos, Larissa começou a treinar judô na escola em que estudava, no litoral de São Paulo. A princípio, a ideia era apenas praticar o esporte, mas três anos depois já estava disputando competições. Depois de se destacar nos torneios, com apenas 14 anos, recebeu uma proposta para ser atleta do Esporte Clube Pinheiros e precisou se mudar para a capital.

Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, a atleta conta que, no começo, não tinha noção do tamanho de sua conquista.

“Honestamente, eu não conhecia o Pinheiros e eu não tinha noção do que o clube representava. Com o tempo, junto com os treinos, eu passei a entender e automaticamente entrei no ritmo do alto rendimento”, afirma.

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A família foi fundamental no processo de profissionalização da judoca. Sempre apoiada pela família, Larissa teve uma transição natural de atleta amadora para uma profissional. Até que em 2016, foi campeã do Troféu Brasil Sênior e assumiu a liderança da seleção brasileira de base.

Os grandes resultados não pararam por aí. Em 2019, foi a lutadora brasileira a conseguir o maior número de medalhas no ano, com nove subidas no pódio. A principal conquista, no entanto, foi a medalha de ouro na categoria até 52 kg dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

Na edição seguinte do Pan, em 2023, a judoca defendeu o título e voltou a ocupar o lugar mais alto do pódio. Larissa relembra a conquista e fala da dificuldade de voltar a competir depois de uma cirurgia no joelho.

“Foi muito importante para mim, porque foi uma competição muito difícil emocionalmente. Eu precisei me preparar muito psicologicamente e, por isso, foi tão gratificante. Apesar de tudo, eu consegui seguir a preparação e o resultado foi maravilhoso”, explica.

Paris 2024

As vagas para Paris 2024 serão distribuídas de acordo com o ranking mundial da IJF (sigla em inglês para Federação Internacional de Judô) durante o período de classificação Olímpica. Isso significa que todos os eventos do circuito mundial organizados entre 24 de junho de 2022 e 23 de junho de 2024 terão impacto na distribuição das vagas. Ao final deste período, para cada uma das sete categorias de peso, os 17 melhores países listados no ranking mundial terão direito a uma vaga.

A judoca ainda conta que o foco principal para conseguir uma vaga nos Jogos de Paris é na parte mental. Apesar de reconhecer a grande competitividade, Larissa afirma que está motivada para não apenas ir, mas conquistar uma medalha olímpica.

“É um processo muito desafiador. Depois da minha lesão, é claro que eu preciso dar uma maior atenção ao joelho. Mas, na questão psicológica, eu tenho me preparado ainda mais para que nada que venha da parte externa me atrapalhe”, conclui.