Um dos primeiros depoimentos do segundo dia de julgamento de Daniel Alves foi de Robert Massanet, um dos sócios da boate Sutton, local de onde partiu a denúncia contra o jogador. Ele revelou a conversa que teve com a denunciante e disse que o brasileiro era um “cliente habitual” da casa noturna.
"O Daniel era um cliente habitual. Naquela noite, o vi algumas vezes, até me deparar com uma garota chorando. Foi muito difícil para ela explicar o que havia acontecido. Fomos com ela até uma área mais tranquila, sem música, para que pudesse explicar”, disse Massanet em seu depoimento.
"Ela disse que ninguém acreditaria nela. Falou que entrou no banheiro de forma voluntária, mas que depois quis sair e não conseguiu. Perguntei se havia acontecido algo mais grave, e ela disse que sim. Perguntei se havia tido penetração, e ela disse que sim. Ela queria ir embora para casa, mas eu insisti que ela precisava ficar para que ativássemos o protocolo. Ela só repetia que ninguém acreditaria nela”, completou.
Ao todo, 21 pessoas irão prestar depoimento no Tribunal espanhol nesta terça-feira (6). Além do sócio da casa noturna, dois seguranças também darão esclarecimentos.
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O gerente da Sutton também falou e afirmou que Alves tinha feito consumo de bebida alcoólica. "Estava como sempre: havia bebido ou fumado algo”, contou.
Por parte da defesa, serão ouvidos amigos de Alves e também a esposa do jogador, Joana Sanz.
Na última segunda-feira (5), os primeiros depoimentos foram colhidos. Uma das amigas da jovem disse que o jogador ejaculou dentro da vítima no momento da agressão.
A programação do julgamento previa também a fala de Daniel Alves, mas a defesa do brasileiro pediu para que ele fosse ouvido somente no último dia. A juíza acatou o pedido. Ainda não há previsão de data para a sentença sobre o caso.
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