Em depoimento na CPI da Manipulação de Jogos, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a criticar John Textor, dono da SAF do Botafogo, e cobrou uma punição exemplar ao cartola pelas acusações contra o clube paulista.
“Tomamos medidas na esfera criminal, cível e desportiva. Vamos aguardar, estão em tramite ainda. Não vamos desistir enquanto esse cidadão não seja devidamente e exemplarmente condenado. Ele não vai ficar fazendo alegações sem provas, descredenciando dois títulos conquistados de forma transparente pelo Palmeiras”, disse Pereira.
“Gostaria de saber se o Botafogo fosse campeão, se ele estaria denunciando manipulação... John Textor tem que saber que está na história do Botafogo porque perdeu um campeonato que estava na mão dele, sob responsabilidade dele. Será lembrado para o resto da vida por esse episódio”, completou.
A dirigente respondeu questionamentos dos senadores por uma hora e meia. Além dos ataques a Textor, falou sobre lutar contra manipulação, arbitragem no país e pediu para que mais mulheres assumam o comando de clubes na série A e B.
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Ela ainda ressaltou que o Palmeiras faz um trabalho com jogadores e categorias de base sobre manipulação de resultados.
“Nós fazemos constantemente no Palmeiras um processo de educação de nossos atletas, principalmente a meninos da base, mas também profissionais em relação à responsabilidade com a profissão. Acho que é a educação. Todos os clubes, CBF, Conmebol e Fifa deveriam potencializar cada vez mais a conscientização de atletas, colocando na mente deles que, agindo de forma incorreta, podem prejudicar seu futuro”, explicou.
Leila foi a CPI após ser citada no material levado por Textor. Os senadores afirmaram que o cartola levou "indícios" e não provas de manipulação das partidas do Campeonato Brasileiro.
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