Yeltsin Jacques voltou ao topo do pódio dos 1.500m T11 das Paralimpíadas nesta terça-feira (3).
Em Paris, o sul-mato-grossense terminou a prova em 3min55s82, quebrando os próprios recordes mundial e paralímpico, obtidos nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 com 3min57s60.
O brasileiro Júlio Cesar Agripino dos Santos completou o percurso em 4min04s03 e ficou com o bronze na classe para pessoas com deficiência visual total. A prata foi para o etíope Yitayal Yigzaw, que correu em 4min03s21.
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Yeltsin nasceu com baixa visão. Ele iniciou no atletismo para ajudar um amigo totalmente cego a correr e depois começou a competir nas Paralimpíadas Escolares de 2007. Nos Jogos de Tóquio, foi campeão tanto nos 1.500m como nos 5.000m T11. Com as duas medalhas de Paris, chegou a quatro pódios em Paralimpíadas. Também cinco medalhas em Mundiais, incluindo dois ouros.
Agripino, por sua vez, foi diagnosticado com ceratocone, doença degenerativa na córnea, aos sete anos. Atleta convencional do atletismo, migrou para a equipe paralímpica por meio dos treinadores do Centro Olímpico, e desde então, disputa na classe T11, categoria dos atletas com deficiência visual.
Na lista de conquistas dele também estão o ouro nos 1.500m e prata nos 5.000m no Mundial de Kobe, em 2024. Além do ouro nos 1.500m e bronze nos 5.000m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023.
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