Grade de Programação

Programa especial do Viola, Minha Viola com a apresentação de Adriana Farias que destaca os encontros de violeiros, cantores no programa.Participam do programa os seguintes artistas: Inezita Barroso e Papete, João Mulato e Itapuã, Pena Branca e Xavantinho, Adauto Santos, Renato Teixeira, Ronnie Von, Chico Teixeira, Gabriel Sater, Grupo Paranga, Cesar Menotti e Fabiano, Léo Canhoto e Robertinho, Djalma e Nilsinho, Vital e Biro-Biro, Fábio Lacerda, Sérgio Reis, Caçulinha.

Hoje vamos para as águas que cercam a Costa Rica, visitando inicialmente o GOLFO DULCE, um dos 4 fiordes tropicais do mundo. Aí, uma equipe de cientistas capta exemplares do tubarão, para acompanhar seus primeiros anos de vida. Além do tubarão-martelo, são inventariados exemplares de tubarões galha-preta e tubarões rabo-seco. Nesse santuário, veremos um tubarão- martelo recém- nascido. Ele só vai emigrar do Golfo daqui a três anos. Este mundo subaquático é o lar de, pelo menos, sete espécies de arraias. O tubarão-martelo é o maior predador e- praticamente – regula a cadeia alimentar dessas águas. A ilha de Cocos – considerada por Jacques Cousteau “a ilha mais bonita do mundo”- possui a mais concentração de tubarões-martelo do país. Mas, fora da proteção governamental, os tubarões são alvo de frenética devastação. Todos disputam suas famosas barbatanas que – exportadas para a Ásia - fazem as delícias de uma sopa. Passaremos –também – pelas Ilhas Catalina, uma cordilheira submarina vulcânica e pelas Ilhas Canyon área protegida e que abriga criaturas marinhas insólitas, como a salpa.

Por muitos séculos perdurou a ideia de um sexo único e a mulher seria um homem com órgãos sexuais internalizados, o que a tornava incompleta, inferior. É espantoso o tempo que a ciência e a medicina demoraram para descobrir como funcionava a reprodução humana. As especulações sobre o ainda misterioso prazer sexual das mulheres e as teorias delirantes sobre o tema perduraram por séculos. O corpo feminino está cercado de tabus; há muito nele que não se sabe e muito que não se quer saber. Por que? A psicanalista Diana Corso nos conduz a uma reflexão do que pode ser “o insuportável do corpo feminino”, programa da série: “A sexualidade como ela é” de curadoria de Fabricio Carpinejar.

A Orquestra Brasil Jazz Sinfônica se une a Vanessa da Mata e Céu para um concerto emocionante na Sala São Paulo.

Persona é um programa de entrevista focado nos grandes nomes da dramaturgia brasileira, cinema, música, dança e artes plásticas. Apresentado por Atilio Bari e Christine Maksud, são exibidos diversos depoimentos de pessoas ligadas a carreira do entrevistado.

A era da estética ocidental, há muito ditada pelos europeus e americanos, vem perdendo força. E nós queremos saber: por que os designers indianos se destacam mundialmente? E o que a Geração Z veste?

No programa de hoje Tuti e Felipe assistem a uma apresentação da Companhia de Ballet Paraisópolis que acontece no auditório do Ibirapuera. Lá, o grupo formado por jovens moradores dessa comunidade exibem toda a sua aprendizagem no campo da dança em um espetáculo de muita sensibilidade e aberto a todo o público. Na segunda parte do programa, Territórios Culturais apresenta dois importantes coletivos de São Paulo: O Samba do Congo, na região da Brasilândia e o Oriente-se, grupo de pesquisa teatral formado exclusivamente por atores de São Paulo com origem asiática. Vale a pena conferir!

Tido por consenso como um dos grandes incentivadores da produção artística no país, Edson Claro rompeu barreiras e preconceitos. Fundou grupos de dança em São Paulo e no Rio Grande do Norte e mudou a forma de se pensar a dança no país ao criar o Método Dança-Educação Física (MDEF), apostando na multidisciplinaridade e acreditando na ligação entre dança e educação física como um processo de educação. Como criador e educador, trabalhou na Faculdade Integrada de Guarulhos e instituiu o Curso de Especialização em Método Dança Educação Física. Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 1990, fundou e coordenou a Pós-Graduação Lato Sensu - Dança e Consciência Corporal (1995) e o Curso de Licenciatura em Dança na UFRN (2009). Também criou a Acauã Cia. de Dança (1988), Gaia Cia. de Dança (1990) e a Cia. de Dança dos Meninos (2000). Para Claro, o corpo sempre surpreende quando começa a dançar.

MOSAICOS – A ARTE DE INEZITA BARROSO Documentário musical revê a trajetória da lendária cantora a parir de diversas imagens do acervo da TV Cultura, tais como Vox Populi(1980), Ensaio(1990), Música e Músicas(1977), e é claro, diversos programas Viola, Minha Viola. Além disso, o programa oferece apresentações exclusivas de artistas nos estúdios da emissora (Renato Braz, Tetê Espíndola, Daniela Lasalvia), além de depoimentos e interpretações (também exclusivas) de Renato Teixiera, Sérgio Reis e Roberto Corrêa.

Eugénia fala sobre os poemas, de seu pai, que é escritor e artista visual, e do irmão, que era escritor erudito. Lembra várias situações de Amália Rodrigues, e lembra quando ela cantou os clássicos de Cole Porter. Fala do tempo de teatro e de Augusto Boal e de nomes da música portuguesa. Faz uma bricadeira cantando Maldita Cocaína (de Cruz e Souza) e Cocaína de Sinhô. Conta que a música "Bem que se quis" foi escrita por Nelson Motta para ela.

Ao mostrar o cotidiano de uma aldeia Guarani, de uma aldeia Kaingangue e a realidade dos Xetás queremos revelar uma unidade cultural, onde tudo se dá em função de uma crença existencial e ao mesmo tempo denunciar o esquecimento a que foram submetidos. A crença entre os Guaranis e os Kaingangues se assenta nos mitos e na musicalidade que permeia toda a criação e afazeres do grupo. O lugar de onde parte e para onde converge toda essa crença é a língua; ela contém as informações herdadas do passado, os cantos e a música se tornam veículos para que esse passado comunique ao presente as grandezas do povo. Das mais sutis relações sociais à produção material como a confecção de uma canoa, a feitura e o modo de utilização de um pilão, o artesanato, a lavoura, o conhecimento das ervas da mata, a convivência espontânea das crinças e os artefatos sagrados, a cultura se revela mistificada. O Pajé, o Cacique, os Curandeiros e os Professores são aqui uma metáfora que demonstra, ao mesmo tempo, a resitência heróica dos índios e a permanência dos costumes sagrados representada nas lideranças. O Cacique e o Pajé mantêm a unidade do grupo, o primeiro ao assumir a responsabilidade de liderar nas relações com a sociedade brasileira; o Pajé a expressão eterna do sagrado. Os Professores, educadores de coração, ao ensinarem na língua materna e no português dão conta da necessidade de adaptação às novas realidades históricas; eles não ensinam como ser índio, mas como esse ser deve interagir no mundo. Os instrumentos sagrados como o Petyngá, O Maracá e o Takuapú dos Guaranis, o Cachimbo e o Chimarrão dos Kaingangues, ou o Machado de Pedra simbólico dos Xetás tomam a condição de entes comunicadores com a história e o divino que a música, o canto e a língua trazem. Quando simbolicamente a criança passa a cuia de chimarrão ao Pajé guarani, que conversa com o Cacique e os Professores; o casal de velhinhos Kaingangues fuma seu cachimbo na alvorada e o xetá Coen exibe o machado de pedra está claro, como o dia que novamente veio, que suas culturas sobreviverão.