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Nessa sexta-feira o Estação Livre vai do luxo ao lixo para falar sobre manipulação, descarte e reciclagem de resíduos sólidos e o impacto dessas ações no meio ambiente. O Brasil produz cerca de 80 milhões de toneladas de lixo por ano. O impacto para o meio ambiente e a economia seria muito menor se esse montante fosse reciclado, já que apenas 4% desses resíduos passam por esse processo. Ao mesmo tempo, somos os campeões mundiais em reciclagem de latinhas de alumínio, o que nos leva a questionar o porquê desse sucesso não se repetir com outros recicláveis. Mesmo assim, há quem transforme lixo em solidariedade, arte, luxo e riqueza. Convidados: Mahryan Sampaio (embaixadora da ONU, internacionalista e ativista em meio ambiente) e Paula Guimarães (especialista em sustentabilidade e diretora do Ambiafro) Mahryan Sampaio https://www.instagram.com/mahryan/ Paula Guimarães https://www.instagram.com/paaulaguimaraes Reportagens: VT Reciclagem Se por um lado o Brasil ocupa os piores lugares em reciclagem de resíduos no mundo, na outra ponta somos um dos maiores recicladores de latinhas de alumínio. E boa parte desse sucesso se deve ao trabalho dos catadores e das cooperativas de reciclagem, que além de inclusão social, mudam a vida de centenas de trabalhadores. Nós fomos conversar com Elinéia Gomes de Jesus, conhecida como a rainha do setor. VT Arte no Papelão Nem só de latinha e garrafa pet é composto nosso lixo. E a reciclagem não é o único destino desses resíduos. Em Recife, Francisco Mesquita deu um novo significado à sua carreira e ao papelão, que era descartado. O artista plástico conta o cotidiano das periferias usando o papelão como tela. VT Lixo Orgânico A Organização das Nações Unidas calcula que 30 por cento dos alimentos produzidos no planeta são mandados para o lixo. Mesmo com 1/3 da população vivendo em insegurança alimentar, o Brasil é o décimo país que mais desperdiça alimentos em todo o mundo. Nós fomos conversar com a gastrônoma Dani Pimenta para ver isso de perto e saber como podemos evitar esse desperdício. VT Coletores Estatísticas mostram que a coleta de lixo é uma das profissões mais perigosas, porque inclui diversos riscos, como vidros quebrados, resíduos hospitalares, produtos químicos entre outros. Mas o que seria de nós sem os bravos coletores para tirar de nossas casas todo resíduo que a gente produz? Nós acompanhamos o trabalho de uma equipe de coleta... VT Lacre Alumínio Todo mundo já ouviu dizer que os lacres de latinhas de refrigerante ou cerveja podem ser revertidos em cadeiras de rodas. Não é lenda: a gente foi conhecer a ONG Heróis do Lacre, que trabalha há cinco anos para reaproveitar aquela pecinha de alumínio que geralmente vai pro lixo. VT Trama Afetiva Não basta saber o que fazer com seus resíduos, é preciso pensar antes de consumir... E é com essa ideia de repensar o consumo, questionar modelos socioeconômicos, tendo o design como ferramenta de transformação que a Trama Afetiva trabalha. VT Gaudí de Paraisópolis E o que para muita gente não tem valor, para o artesão Estevão Silva da Conceição pode ser mais uma peça de decoração em seu Castelinho.... Conhecido como o Gaudí brasileiro, Estevão é um artista de uma obra ainda inacabada, que vai ganhando novas e belas formas a cada novo achado.

Programa especial do Viola, Minha Viola com a apresentação de Adriana Farias que destaca as rodas de viola que passaram pelo programa. Os convidados foram:Marcos Violeiro e Cleiton Torres,Juliana Andrade e Jucimara, Neymar Dias, Adriana Farias, Inezita Barosso, Roberto Correa, Badia Medeiros, Irmãs Barbosa, Joãozinho, Arnaldo, Mococa e Paraíso, Zé Garoto, Levi Ramiro, Bárbara Viola e Sandra Reis, Michele e Karoline.

“Vento na Janela” é o episódio-piloto do Teleteatro Cultura escrito e dirigido por Rodolfo García Vázquez, diretor da companhia de Teatro Os Satyros. O episódio trata do desejo anônimo das pessoas na cidade grande, e de como esse desejo aproxima pessoas de crenças e mundos tão diferentes, estabelecendo uma teia de conexões inesperadas. Em uma cidade fictícia, vivem as personagens de um funcionário público e sua família, uma travesti e seu namorado cheio de tatuagens. Mundos que aparentemente nunca poderiam se tocar, encontram-se em um confronto de culpas, espelhos, medos e silêncios. O desejo é o que os move e os aproxima, transformando o encontro do funcionário público e da travesti em um confronto na solidão. Mas a solidão e a falta de esperança estão presentes não apenas no encontro fortuito dos dois, mas nos cotidianos de todas as personagens. Trazendo atores da própria companhia, como Ivam Cabral (no papel do funcionário público), Cléo de Páris (como sua esposa), Alberto Guzik (como o avô) e participações especiais de atrizes como Phedra d. Córdoba, o episódio conta também com a participação de atores de diferentes gerações e formações, tais como: Tiago Moraes (a travesti), Gustavo Haddad (o namorado tatuado), Jorge Cerrutti (o tatuador), entre outros.