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Nessa sexta-feira o Estação Livre entra no ritmo cadenciado do reggae. O ritmo que veio da Jamaica e ganhou projeção mundial na figura de Bob Marley tem muitos apaixonados no Brasil. Tanto que a cidade de São Luís, no Maranhão, é considerada a Jamaica Brasileira, tal a influência do reggae na cultura de lá. Vamos também mostrar ritmos que derivaram do reggae e a religião que está ligada à origem dessa cultura lá na Jamaica. Convidados: Monkey Jhayam (cantor e compositor) e Lys Ventura (dj e produtora). Monkey Jhayam https://pt.wikipedia.org/wiki/Monkey_Jhayam Lys Ventura https://planetareggae.com.br/tag/lyz-ventura/ Reportagens: • VT Reggae no Maranhão O reggae é febre no Maranhão! Na capital, São Luís, os bailes são uma das principais opções para a diversão da população e também um importante atrativo para o turismo na região -- tanto que, desde 2018, a cidade tem um museu dedicado à essa cultura. • VT Tour do Reggae em Salvador A Bahia também tem tradição no reggae. Nine Out of Ten, de Caetano Veloso e Não Chore Mais, com Gilberto Gil já faziam história nos anos 70 e Edson Gomes se tornou o ícone do reggae baiano. Nosso videorrepórter Lucas Veloso foi a Salvador fazer um tour por locais que resgatam e cultuam esse ritmo na capital baiana. • VT Soundsystem Para entender a evolução da música jamaicana, é preciso falar sobre os soundystems - ou, em bom português, os sistemas de som. Surgido na Jamaica nos anos 50, esse termo denomina as aparelhagens de som usadas nas festas de rua e nesses rolês apareceram dj's, cantores e produtores que foram fundamentais para a história do reggae. No Brasil, essa cultura ganhou força no começo dos anos 2000 e, atualmente, conta com mais de 100 soundsystems que movimentam as quebradas do país. • VT Agarradinho De volta a São Luís, vamos mostrar que a cena reggae é tão única, que lá se desenvolveu um jeito de dançar que não existe em nenhum outro lugar do mundo. Conhecido como "Agarradinho", esse estilo de dança se popularizou nos anos 80 e é febre até hoje por lá - tanto que existe uma proposta para que o estado reconheça como patrimônio cultural imaterial. • VT Bandas Negras Qual é a cor do reggae do Brasil? A gente conversou com a cantora Denise de Paula e a produtora cultural Daniela Reigadas para tentar entender como as bandas menos conhecidas se viram para permanecer na cena. • VT Rastafári Na Jamaica, o reggae é muito ligado à crença Rastafári.... O Estação Livre visitou a comunidade Céu de Santa Maria de Sião para entender quais são os dogmas dessa religião. • VT Bob Marley Bob Marley até hoje é o maior artista da música pop surgido em um país de terceiro mundo: sua música toca nos quatro cantos do planeta há pelo menos cinco décadas e sua imagem está entre as mais populares nas estampas de camisetas de jovens. Por que será, afinal, que o ídolo jamaicano ainda é a principal voz que desafia o monopólio do norte global na indústria musical?

Como os algoritmos estão influenciando a criação artística e a produção de conteúdo? A demanda e fluxo "impostos" pela arquitetura das redes sociais têm afetado o processo criativo? É possível o artista ou produtor de conteúdo se emancipar dessa lógica e ainda ser autossustentável? Essas e outras questões serão abordadas nesse bate papo entre o designer multimídia Oga Mendonça e o escritor Ricarto Terto.

MINIDocs são duas séries de 12 shows cada, realizados nas casas Tom Jazz e Teatro Vivo!

Felipe e Tuti invademo Território Cultural do Theatro São Pedro, um dos mais antigos e tradicionais de São Paulo. Além de desvendar o mundo da ópera e os bastidores desse teatro secular, a nossa dupla de apresentadores acompanha a encenação de Jorge Takla da ópera Sonho de Uma Noite Verão, inspirada no texto teatral de William Shakespeare.

"CARTOLA"(CANTOR COMPOSITOR) O ENTREVISTADO RESPONDEU PERGUNTAS SOBRE:(SUA CARREIRA,CARNAVAL,ESCOLAS DE SAMBA,ETC...)

Sinopse PGM 27 Convidados: Marina Colasanti e Rodrigo Lacerda. •Marina: você escreveu para revistas femininas e frequentemente aborda questões afetivas na sua obra: como evitar que esse tema se transforme em algo piegas, em consultório sentimental? •Rodrigo: seu livro mais recente, Outra vida, trata de um casamento em crise e você participou na Flip de uma mesa intitulada Separações, com o diretor Domingos de Oliveira. Existe hoje uma preocupação dos escritores em tratar de temas da vida comum? (paralelo com cinema + Coetzee, Philip Roth, Cristovão Tezza) •Para ambos: Hoje cada vez mais os escritores participam de eventos literários: a exposição midiática cancela o poder questionador da literatura, transformando o escritor numa celebridade? (lembrar Apocalípticos e Integrados, Umberto Eco) Pergunta Edward Pimenta para Marina Colasanti (o que falta abordar?) •Rodrigo: Vocês dois escrevem, além de ficção para adultos, livros para o público infanto-juvenil. Como escrever para esses leitores na era dos videogames, canais a cabo e internet? •Marina: Numa entrevista, você declarou: “Os contos de fadas foram mandados para a tinturaria, a fim de limpá-los de qualquer mancha de sangue. O resultado foi que, ao limpar-se o sangue visível, drenou-se também o invisível, aquele que corre nas veias das histórias, que as anima e lhes dá vida. E os belos contos de fadas ficaram pálidos, fracos, com um pé na UTI.” Como é escrever contos de fadas na era do politicamente correto? •Rodrigo: Suas Fábulas para o Ano 2000 forma uma tentativa de atualizar o gênero para uma realidade de roqueiros e internautas? Pergunta Edward Pimenta para Rodrigo (grupos/autores atuais) •Marina: hoje existe uma tendência para o miniconto, mas você já pratica esse gênero há muito tempo (como Zooilógico, A Morada do Ser e Contos de Amor Rasgado). A condensação virou um cacoete? •Rodrigo: em Vista do Rio, você explora de maneira cruel o contraste entre o que a cidade do Rio de Janeiro prometia como projeto de Brasil e a decrepitude do presente. O projeto Brasil naufragou? •Marina: você se considera uma escritora feminista e engajada? Ainda existe espaço para utopias na literatura? •Rodrigo: você estreou com O mistério do leão rampante, romance que é quase uma brincadeira e que teve origem num curso de história (pedir para ele contar a gênese do livro). Já existia o projeto de ser escritor quando você fez o livro? •Marina: você nasceu na Eritreia e morou na Itália. Como isso marcou sua obra? E sua experiência como tradutora? •Rodrigo: você é carioca e neto do ex-governador Carlos Lacerda, mas mora em São Paulo e tem uma visão pessimista do Rio, como metáfora do Brasil. Você procura expiar essa herança pela ficção? •Marina: Pedir p/ ela encerrar falando do livro de memórias que está escrevendo.