Grade de Programação

Trazemos de volta Ana Lucia Andrade, professora de cinema na UFMG, para falar sobre os diretores de cinema Ernst Lubitsch e Billy Wilder, sendo esse último tema do doutorado da professora que gerou o livro Entretenimento Inteligente: o Cinema de Billy Wilder (Editora UFMG, 2004). O primeiro diretor a ser falado é Ernst Lubitsch, que foi um ator e diretor de cinema alemão que em 1922 trocou a Alemanha por Hollywood, construiu uma extensa carreira que lhe rendeu o Oscar honorário por seus 25 anos de contribuição ao cinema. Trabalhou no começo de sua carreira como ator no teatro, mas acabou se interessando mais pela direção. Na Alemanha ele se consagra um grande diretor e em 1922 chega em Hollywood e vai produzir seus próprios filmes, tendo assim muito mais liberdade para escolher seus atores, roteiros e como dirigir. Lubitsch possuía um gosto pela comédia, e ao longo de sua vida vai sofisticando como entregar piadas ao público. Ele mais sugeria do que mostrava e deixava para que o espectador completasse na cabeça aquilo que ele estava sugerindo. Considerado um dos diretores mais elegantes e sofisticados de Hollywood, ele conseguiu unir seu estilo europeu com os costumes dos EUA para criar obras com um humor atrevido e malicioso. Ridicularizando os papéis de gênero e sociais, rindo das normas, construindo uma visão de cômico muito autoral, que somado ao seu estilo de direção onde ele passava informações a plateia de uma maneira não óbvia, que ficou conhecida como “ O toque de Lubitsch”. Billy Wilder, foi um dos diretores que foi influenciado pelo grande mestre Alemão. O Austriaco Billy Wilder se une a outros judeus durante a segunda guerra mundial e busca asilo nos EUA. Busca trabalho em Hollywood e aprende muito com Lubitsch, mas sem deixar de criar seu próprio legado. Criador do entretenimento inteligente Billy Wilder misturava características de diferentes gêneros, revitalizando o que antes estava estagnado pela indústria. Além disso trabalhou durante 1934 a 1966 onde vingou o Código Hays - conjunto de normas morais a serem seguidas e assuntos que não deveriam ser abordados nos filmes - e apesar da dificuldade ele via a censura como um "exercício criativo” buscando sempre diferentes formas de burlar a censura e falar de assuntos proibidos de maneira sutil, sempre deixando para o público completar as lacunas e assim construindo uma relação de parceria e envolvendo o espectador com a narrativa. Tal feito fez com que ele tivesse uma longa e premiada carreira com o destaque para os Oscars de melhor filme, por Farrapo Humano (1945) e O Apartamento (1960).

ROLANDO BOLDRIN RECEBE COR DAS CORDAS, RENATO TEIXEIRA E OSWALDO MONTENEGRO

Pesquisada no rico acervo de nosso folclore, a história do lobisomem Pedro Marques transcorre num fluir mágico de "tempo e espaço". O humorismo do autor faz, com perfeição, o contraponto macho-fêmea, algoz-vítima, devorador-alimento, com o par de Pedro Marques e Maria Gamela.

Especial gravado nos estúdios da Tv Cultura com Elza Soares e o Conjunto Nosso Samba.Elza que no início da carreira cantava nas boates cariocas , o repertório de Lupicínio Rodrigues, cantou também ao lado de Louis Armstrong e Oscar Peterson. O Conjunto Nosso Samba participou de álbuns de Adoniran Barbosa e do Sargentelli.Também temos a participação especial do cantor João Nogueira.

O PROGRAMA MOSTRA PARTE DA VIDA DE MACHADO DE ASSIS, E ENFOCA TAMBÉM UM FAMOSO ROMANCE: IAIÁ GARCIA.