Grade de Programação

Nessa sexta-feira o Estação Livre fala sobre o momento de retomada do audiovisual brasileiro. Depois de passar pela pandemia e pelo esvaziamento de investimentos via leis de incentivo, o setor está em recuperação e superação. E as narrativas negras estão em ascensão tanto nos cinemas quanto nas séries produzidas. As três maiores bilheterias do ano foram de filmes com protagonismo negro: Mussum – O Filmis, Ó Paí Ó e Nosso Sonho. O programa quer discutir como esse novo olhar afeta o setor audiovisual no país. Convidados: Fernanda Lomba (produtora executiva e diretora do Instituto Nicho 54) e Sidney Santiago Kuanza (ator, roteirista, diretor e criador do Selo Homens de Cor) Fernanda Lomba https://gautiverse.com/fernanda Sidney Santiago Kuanza https://pt.wikipedia.org/wiki/Sidney_Santiago Reportagens: • VT Ó Paí Ó No final de novembro, "Ó Paí, Ó 2" estreou nas salas do Brasil e arrecadou 963 mil reais só no primeiro fim de semana. Trata-se da segunda maior bilheteria do cinema nacional e superou "Nosso Sonho", sobre Claudinho e Buchecha, que havia arrecadado 910 mil reais. O melhor índice é de "Mussum, o Filmis", com mais de dois milhões no fim de semana de estreia. Ou seja: as três maiores bilheterias do ano são de filmes com protagonismo preto. A gente bateu um papo com Viviane Ferreira, diretora de "Ó Pai, Ó 2" • VT Spider A trajetória do lutador de MMA Anderson Silva virou série. A gente acompanhou a festa de lançamento e conversou com o atleta, parte do elenco e alguns convidados. • VT Mães do Funk A série "Mães do Funk" estreou no streaming e aborda o cotidiano de cinco mães de funkeiros paulistanos consagrados. O projeto partiu da experiência de Valquíria Nascimento, mãe do Mc Kevin, falecido em 2021. • VT Mussum "Mussum, o Filmis", a maior bilheteria do cinema nacional em 2023, conta a história do artista que foi não só um trapalhão, mas também um original do samba. A gente conversou com o Aílton Graça, que dá vida ao Mussum. • VT Nosso Sonho Quem viveu os anos 90, sabe: Claudinho & Buchecha eram um fenômeno e, certamente, fizeram a parte deles para que a cena do funk se tornasse o que é hoje. O filme "Nosso Sonho" conta essa trajetória e repete nas bilheterias o sucesso que a dupla fez na música brasileira. • VT Black Rio, Black Power O movimento black rio é um fenômeno dos anos 70, fundamental para a autoestima da juventude negra do Rio de Janeiro. A cena começou nos bailes do subúrbio e chegou à indústria fonográfica, que investiu em artistas brasileiros como Banda Black Rio e Carlos Dafé. O documentário "Black Rio, Black Power" mergulha nessa história. A gente conversou com o diretor Emilio Domingos e o protagonista Dom Filó. Aspas “A gente não pode esquecer que o audiovisual brasileiro sempre foi uma ferramenta de destituição do outro. Então o que nos trouxe até aqui, para que esses três filmes tivessem sucesso (Nosso Sonho, Mussum e Ó Paí, Ó) foi o impacto das ações afirmativas”. Sidney Santiago Kuanza - ator, roteirista, diretor e criador do Selo Homens de Cor “A gente vive um momento, muito caro para nós, que é sequestrar dos brancos esse direito quase exclusivo de nos contar nossas dores, nossos amores, nossas tragédias”. Sidney Santiago Kuanza - ator, roteirista, diretor e criador do Selo Homens de Cor “A gente tem uma política de governo que nos impede de ter continuidade dos incentivos públicos”. Fernanda Lomba - produtora executiva e diretora do Instituto Nicho 54

Programa especial do Viola, Minha Viola com a apresentação de Adriana Farias que destaca a influência das músicas argentinas, paraguaias e mexicanas. Participaram os seguintes músicos: Renato Borghetti, Almir Sater, Lucyanna, ascatinha e Inhana, Célia, Mococa e Oaraíso e Los Castilhos, Tostão e Guarany, Perla, Mazinho Quevedo e Adrielli, Milionário E José Rico, Suzamar, Pedro Bento e Zé da Estrada.

O Cego foi montado em Salvador, no ano de 2000, a montagem ganhou o prêmio Brasken nas categorias Melhor Texto e Melhor Ator Coadjuvante para Paulo Pereira. O Texto foi publicado pelo editora Cidade da Bahia no Livro O Cego e o Louco e Outros Textos. Em teatro já foi lido e encenado por atores fundamentais para a história cultural brasileira como José Lewgoy, Othon Bastos, Gracindo Jr, Rogério Fróes e Harildo Deda. O texto tem um trama muito simples: dois irmãos que aguardam a visita de uma vizinha. Enquanto esperam a estranha pontos fundamentais sobre a relação dos dois homens se revelam.