Grade de Programação

O cinema começou com um experimento científico e as primeiras imagens que ele registrou eram fragmentos cotidianos, foi só com o passar dos anos que ele passou a ser entendido como uma forma de arte articulada para contar histórias. Por isso, no início da história do cinema a posição de roteirista era muito desprestigiada, mas o que não sabemos é que muitas mulheres ocuparam o papel de roteiristas. Ao longo dos anos da história do cinema foi que esse papel começou a ser reconhecido com sua devida importância. Foi só nos anos 1970 que a cineasta Alice Guy Blanchett foi descoberta também como roteirista dos seus mais de 500 filmes. Quando Hollywood começa a se estabelecer, é criada essa ideia de que o cinema é feito para contar histórias. Anita Loos, outra mulher que foi invisibilizada, escreveu o filme "Intolerância" ao lado de Griffith e sequer foi creditada. Frances Marion é outro fenômeno quando nos referimos ao marco da transição do cinema mudo e cinema falado hollywoodiano. Frances é uma das mais respeitadas roteiristas e foi uma das primeiras mulheres a receber Oscars de roteiro. Alma Reville que foi casada com Alfred Hitchcock também foi uma grande colaboradora para seus roteiros. Embora ela tenha assinado alguns ou ao menos assumido a posição de verificadora dos roteiros, Alma também foi invisibilizada. Uma outra posição de roteirista também invisibilizada pela história era a de secretária dos produtores que ajudavam a dar ideias para os grandes filmes. Um exemplo disso é em "E O Vento Levou", em que a secretária do produtor recomendou que ele comprasse os direitos do livro. A partir dos anos 1950 esse papel foi mais delineado e as mulheres passaram a ser reconhecidas pelos seus roteiros. Agnés Varda, na Nouvelle Vague francesa, é um grande exemplo disso. No Brasil não fugimos à regra, as primeiras roteiristas são também diretoras, atrizes e produtoras. Gilda de Abreu , ao lado de seu marido Vicente Celestino, faz um dos grandes sucessos cinematográficos do Brasil nos anos 1940, o filme: "Ébrio". Carmen Santos além de diretora, atuou e escreveu. Petra Costa, Helena Solberg, Grace Passô, Anna Muylaert, Gabriela Amaral, são todas artistas que escrevem, dirigem e muitas vezes até atuam em seus filmes. Elas têm fortes traços em seu cinema que marcam suas autorias.

Rolando Boldrin recebe os convidados: REGINA MACHADO E O GRUPO LÍNGUA DE TRAPO.

Um encontro súbito e fortuito a bordo de uma avião. O narrador, por mero acaso, ocupa o banco ao lado de Teresa. No curso da viagem relembra seus tempos de juventude, suas férias na fazenda do avô. E os jogos eróticos a que ambos (ele e Teresa) se entregavam naquele casarão patriarcal. Sobretudo envolto pela rede do vasto terraço, em cujo balançar irrompiam suas disponibilidades de jovens voluptuosos. Hoje, no avião, não encaixa aquela bela garota, viva, audaciosa, nessa mulher madura e vincada pelo tempo. E que viaja a seu lado.

Show gravado em 1987 no Teatro Bandeirantes em comemoração aos 17 aqnos de carreira. João Bosco acopanhado só com seu violão Suguyama desfila alguns sucessos de sua carreira e do disco AI, AI, AI DE MIM, lançado em 1986 . Nesta época ele acabava de voltar de uma bem sucedida tourne pela Europa , na Fança seu disco Ai, Ai, Ai de Mim foi considerado pela crítica do jornal Liberation como o melhor da última safra de estrangeiros.

NO PROGRAMA EMÍLIO DE MENEZES, O CABARÉ ESTÁ AMEAÇADO DE FECHAR POR CAUSA DO METRO E REUNEM-SE OS ANTIGOS FREQUENTADORES FAZENDO UM SHOW EM HOMENAGEM A EMÍLIO DE MENESES, MAS TUDO NÃO PASSA DE UM SONHO, O CABARET CONTINUA.