Grade de Programação

Nessa sexta-feira o Estação Livre aproveita a realização da Bienal de São Paulo, que tem o recorde de artistas não-brancos em exposição, para falar do mercado de artes plásticas. A figura do negro e do indígena sempre esteve representada nas artes, só que a partir do imaginário branco.Mas bons ventos estão trazendo uma nova perspectiva e a própria Bienal é um exemplo disso.A mostra Dos Brasis, no Sesc Belenzinho, também reúne a maior quantidade de trabalhos de artistas negros já feita.O Instituto Inhotim está apresentando uma exposição dedicada à obra de Abdias Nascimento.Mas será que isso é suficiente? Será que o mercado está acompanhando essa movimentação e absorvendo esses profissionais? Convidados: Diane Lima (pesquisadora e curadora da Bienal de SP) e Sergio Adriano H. (artista plástico) Diane Lima https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa637838/diane-lima Sergio Adriano H. https://choquecultural.com.br/portfolio-sergio-adriano-h/ Reportagens: VT Bienal A 35ª Bienal de São Paulo apresenta o tema "Coreografias do Impossível" e já faz história por trazer 80% de artistas não brancos entre os 121 que participam dessa edição. São 1.100 obras no total e a mostra fica em cartaz até dezembro no prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera. VT Dos Brasis A exposição "Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro" percorre a produção de artistas pretos desde fim do século XVIII até os tempos atuais. São 240 criadores e diversas linguagens como pintura, escultura, fotografia e instalações. A mostra fica em cartaz no Sesc Belenzinho, em São Paulo, até janeiro de 2024. VT Galeria Hoa A Galeria Hoa nasceu da inquietação de mãe e filha que perceberam que muitos amigos, artistas negros, estavam deixando o mundo das artes durante a pandemia, por falta de oportunidades no mercado. Do início em uma plataforma na internet, a Hoa cresceu para muito mais que só um espaço de venda de obras de arte. VT Xilogravura A arte faz parte da vida de Santídio Pereira desde criança. Aos 8 anos ingressou no Instituto Acaia onde conheceu diversas técnicas,como marcenaria,cerâmica, pintura e animação.Mas foi na xilogravura que ele desenvolveu um novo olhar, onde a matriz de madeira entalhada vira um objeto-obra concebido tanto para a impressão da gravura quanto para ser a própria obra de arte. VT Museu do Homem do Nordeste O Museu do Homem do Nordeste, em Recife, nasceu da fusão dos museus de Arte Popular, do Açúcar e de Antropologia. No acervo,ele guarda os costumes,manifestações artísticas, religiosas e também as lutas do povo nordestino, que é composto pela miscigenação de indígenas,africanos e europeus. VT Cestaria E em algumas culturas,a arte é passada de geração a geração.E para alguns povos indígenas,a cestaria é um tipo de artesanato que além de arte ancestral,é também fonte de renda.Nós fomos até a aldeia Aguapeú conhecer um pouco da cestaria. VT Representatividade As empenas são aquelas laterais de edifício que não possuem janelas e cada vez mais elas estão sendo preenchidas com arte. É bem bonito ver o colorido em grande escala embelezando a paisagem urbana e muitos artistas estão adaptando suas obras para isso.A gente foi conversar com a Soberana Ziza,que tem trabalhos em diversos pontos da capital paulista. Aspas “Sobre a curadoria coletiva,para a gente foi importante entender como as nossas diferenças se transformavam em uma potência de criação”.Diane Lima – curadora da 35ª Bienal “Na decolonialidade a gente entende que há uma distinção hierárquica sobre o que é arte e o que não é arte, sobre quem merece e quem não merece ser visto e o que é verdade e o que não é verdade”.Diane Lima-curadora da 35ª Bienal “A arte que eu faço é para todos.Só que enquanto a sociedade brasileira não pensar sobre um racismo estrutural,questões do meu trabalho vão pautar sobre esse racismo estrutural”. Sergio Adriano H.–artista plástico “Você tem que entender o sistema da arte para poder sobreviver no sistema da arte”Sergio Adriano H.–artista plástico

Programa especial do Viola, Minha Viola com a apresentação de Adriana Farias que destaca as apresentações de Inezita Barroso nas cidades do interior de São Paulo nos anos de 1988 e 1989.