Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

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O “Festival de Cinema Acessível Kids - a serviço da inclusão educacional” volta a São Paulo. Na próxima terça-feira (23), às 14h, estará na Unibes Cultural, zona oeste da cidade. Na quarta-feira (24), estará no CEU Perus, na Vila Fanton, zona norte.

O projeto, que foi aprovado para a 36ª e para a 37ª edição do “Criança Esperança”, conta com a chancela da Unesco, aproxima da sétima arte as crianças com deficiência visual, auditiva e intelectual, e mostra como educação, cultura, tecnologia e solidariedade podem ser agentes de transformação e inclusão social.

O filme em cartaz no dia 23 será “Malévola” e contará com audiodescrição, libras e legendas descritivas. Com direção de Robert Stromberg, conta no elenco com nomes como Angelina Jolie, Elle Fanning, Sam Riley, Sharlto Copley e Brenton Thwaites. No dia 24, será exibido “Meu Malvado Favorito 1”, com direção de Chris Renaud e Pierre Coffin. Nos dois endereços a entrada é gratuita e o evento é aberto ao público.

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Surgiu há sete anos no Rio Grande do Sul, como Festival de Cinema Acessível, idealizado pelo empreendedor e musicista Sidnei Schames, o Sid, presidente da OSC Mais Criança e diretor da empresa Som da Luz.

Logo na estreia, em 2015, seu filho, David, então com oito anos, não pôde entrar no cinema, por não ter a idade necessária. Abatido, exclamou: “meu pai criou um Festival Acessível para os outros; mas não é acessível para mim!”. Logo depois, transformou a indignação em projeto: “Pai, que tal a gente criar também um festival para as crianças? Já tenho até nome e slogan: ‘Festival de Cinema Acessível Kids, leve seu pai ao cinema!’”

Recentemente, o festival esteve em São Paulo no clube “A Hebraica” e em dois CEUs (São Rafael e Meninos). Antes de voltar à capital paulista,esteve em Natal. Após essa programação, seguirá para Brasília nos dias 28 e 29 de setembro e Campo Grande (em datas ainda indefinidas).

Até hoje, em suas versões adulto e infantil, foi assistido por cerca de 18,2 mil pessoas, em 36 cidades, em 96 apresentações presenciais, além de quatro online, em 2021.

“Todos somos diferentes, mas podemos compartilhar uma mesma sala de cinema. Nas sessões tem o pai com deficiência visual, com o filho que enxerga, a filha com deficiência auditiva com a mãe que escuta, crianças com deficiência intelectual ou mental...e todos estão juntos se divertindo dentro do cinema”, pontua Sidnei.

David, hoje com 15 anos, diz: “criamos o Festival para todo mundo ser igual. Não igual no sentido de ter as mesmas características, mas os mesmos direitos e possibilidades. É um momento de inclusão para todo mundo, pessoas com e sem deficiência, assistindo ao filme.”

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Para 2022 e 2023, há muitos planos. A expectativa é que o projeto chegue cada vez mais a um maior número de estados. Em alguns lugares, serão dadas oficinas para educadores, o que não será o caso da capital paulista, desta vez.

Ficha Técnica

Realização: OSC Mais Crianças;

Produção: O Som da Luz Tecnologias de Inclusão;

Apoio: Bem Promotora, Spcine, Ráscal, Total Seguros, Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência SP, Secretaria Municipal de Educação SP, Outback, Studio.Z, Senado Federal, OSC Mundo Melhor, Salesforce, Restaurante Consulado Mineiro, e Unibes Cultural.