Na Copa do Mundo do Catar, a seleção da França tem a chance de quebrar o que vem se tornando uma espécie de “maldição dos campeões” do torneio. Há 12 anos, o país vencedor do último mundial não passa da fase de grupos do seguinte.

Itália, campeã da Copa da Alemanha em 2006; Espanha, campeã da Copa da África do Sul em 2010; e Alemanha, campeã da Copa no Brasil e 2014; não avançaram para as oitavas de final nas copas seguintes.

Para os brasileiros que curtem superstições no futebol, essa “maldição” é um prato cheio. Esta situação, inclusive, já aconteceu com a própria França em 2002. O primeiro título mundial dos franceses se deu “em casa”, na edição de 1998, com a vitória sobre o Brasil por 3 a 0 na final. Quatro anos após a conquista, a equipe liderada pelo craque Zinédine Zidane caiu na fase de grupos (ficando atrás de Dinamarca, Senegal e Uruguai), sem nenhuma vitória.

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Como se sabe, a Copa de 2002 teve o Brasil de Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Cia como time campeão, o que faz da seleção canarinho a última vencedora que avançou para a próxima fase da competição desde então.

Vinte anos depois, a equipe francesa se encontra em um momento semelhante. A última campeã do mundo tenta deixar a dita “maldição” de lado com um dos elencos mais badalados do futebol de seleções, com Benzema (cotado como o melhor jogador da temporada), Mbappé, Griezmann, Kanté, Pogba e muitos outros, além da manutenção do técnico campeão do mundo (como atleta e treinador) Didier Deschamps.

Grupo da França na Copa do Catar

No mundial deste ano, a atual campeã caiu no grupo D, ao lado de Dinamarca, Tunísia e o vencedor da fase de repescagem que será disputada entre Peru, e Austrália.

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