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O Dia da Mulher Negra Latino - Americana e Caribenha é comemorado nesta segunda-feira (25) e relembra a reunião realizada neste mesmo dia em 1992 entre mulheres negras em Santo Domingo, República Dominicana. O encontro teve como finalidade pressionar a Organização das Nações Unidas (ONU) para assumir a luta contra as opressões de raça e gênero.

No Brasil, desde 2014, neste mesmo dia também é celebrado o Dia de Tereza de Benguela, importante líder quilombola que resistiu à escravidão por duas décadas no século XVIII, que lutava pelos direitos do povo negro. A data foi instituída como protesto por uma sociedade antisexista, antiracista e mais justa.

Relembre quatro mulheres negras importantes na história do Brasil:

1. Dandara dos Palmares

Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares. Ela lutou contra o sistema escravocrata e se tornou um dos maiores nomes da resistência quilombola do país no século 17. Com suas técnicas de capoeira, liderou a parte feminina do exército de Palmares. Apesar de não existirem muitos dados sobre sua vida, acredita-se que ela tenha nascido no Brasil e se suicidou em 1694, após ser presa na queda do quilombo, para não voltar a ser escravizada.

2. Carolina Maria de Jesus

Carolina Maria de Jesus, nascida em 1914, foi um dos importantes nomes da literatura brasileira. Vinda de uma família pobre, estudou apenas dois anos e se mudou para São Paulo, onde passou a morar na favela do Canindé e ser catadora de latinhas. Seus relatos deram origem ao livro "Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada", que foi publicado em 1960 e vendido em mais de 40 países.

3. Ruth de Souza

Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a atuar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1945, com a peça “Imperador”. Ruth também foi a primeira brasileira a ser indicada ao prêmio de Melhor Atriz em um festival internacional de cinema, no Festival Internacional de Veneza, em 1954, por sua atuação no filme “Sinhá Moça”.

Além disto, Ruth foi a primeira mulher negra a protagonizar uma novela com “A Cabana de Pai Tomás” em 1969, ela também se consagrou em programas de variedades musicais e em diversas novelas.

4. Sueli Carneiro

A filósofa paulistana Aparecida Sueli Carneiro é a fundadora e atual diretora do Geledés - Instituto da Mulher Negra. Ela é considerada uma figura imporantante e uma das piorneiras do feminismo negro no país. A escritora nascida em 1950 também é a responsável pelo livro “Mulher Negra”, publicado em 1985.

Assista ao Minuto Cultura sobre o tema: