Os testes da Coronavac, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19, iniciam sua terceira fase em 20 de julho no Brasil. A vacina é uma das mais promissoras em todo o mundo e demonstrou segurança durante a segunda fase: 90% dos chineses que já foram testados desenvolveram a proteção.
9 mil profissionais da área da saúde que trabalham com pacientes do novo coronavírus serão recrutados pelo Instituto Butantan e testados de forma voluntária. Entre outros pré-requisitos para os voluntários são: ter mais de 18 anos, não estar gestante, não ter infecção prévia, não participar de outros estudos e não ter doenças ou alterações que impeçam a vacinaçãos. Os testes serão realizados em 12 centros de pesquisa espalhados pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e na capital do país, Brasília.
Outra vacina, a da Universidade Oxford, na Inglaterra, já está na terceira fase e os voluntários que receberam a dose estão em monitoramento. Entre eles, há uma brasileira: a fonoaudiologa Giovana Bulgaron. Ela trabalha em um hospital na cidade de Londres há um ano e meio e iniciou os testes da vacina no dia 9 de junho. Em entrevista ao Jornal da Tarde, ela comentou a experiência: "Agora eu tenho a noção de que estou contribuindo para algo muito grande e algo muito sério".
A mesma vacina da Oxford começou a ser testada no Brasil há 2 semanas. Em parceria com a universidade britância, a Unifesp recrutou mil voluntários em São Paulo para aplicação da vacina intramuscular. Os pacientes são acompanhados diariamente para a conferência de sinais, sintomas e aferição da temperatura.
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