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Flickr/Palácio do Planalto
Flickr/Palácio do Planalto

De acordo com levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo Instituto Talanoa, o governo Bolsonaro acelerou a publicação de atos sobre o meio ambiente durante o meses de crescimento da pandemia da Covid-19 no Brasil. Entre março e maio, 195 atos relacionados à questão ambiental foram validados. Nos mesmos meses de 2019, apenas 16 foram aprovados. O aumento é de 12 vezes.

O resultado confirma frase dita por Ricardo Salles na reunião ministerial ocorrida em abril, cuja divulgação da gravação foi determinada pelo ministro do STF Celso de Mello após acusações feitas por Sergio Moro. O ex-ministro da Justiça apontou que o conteúdo comprovava tentativas de interferência na Polícia Federal por parte de Jair Bolsonaro.

No vídeo, Salles, ministro do Meio Ambiente, fala em 'passar a boiada' para flexibilizar regras ligadas à proteção ambiental e à área de agricultura, enquanto a imprensa estivesse ocupada com a pandemia, evitando críticas e processos na justiça.

"Precisa ter um esforço nosso, enquanto estamos em um momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa porque só fala de Covid, e ir passando a boiada, ir mudando todo o regramento e simplificando normas", disse Salles na gravação. Uma das mudanças, que chegou a ser contestada na Justiça, foi a reforma do ICMBio. O órgão é responsável pela gestão das unidades de conservação do país. Gestores especializados foram exonerados e militares foram nomeados.

Ainda, uma instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente regulou indenizações em áreas de conservação. Segundo ambientalistas, a instrução, na prática, facilita a expulsão de índios e quilombolas dessas áreas.

Assista à reportagem do Jornal da Tarde: