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"A pandemia escancara o desrespeito à vida", diz Monja Coen sobre relação entre o ser humano e o meio ambiente

Líder do zen budismo ressalta a importância da preservação da natureza após o fim da pandemia: "Nós precisamos de todas as outras formas de vida para a nossa espécie sobreviver"


05/08/2020 20h15

O Repórter Eco do último domingo (2), apresentou uma entrevista com Monja Coen Rōshi. Uma das líderes do zen budismo, ela falou sobre o que a pandemia do novo coronavírus mostra acerca da relação entre o ser humano e o meio ambiente. "Ela nos diz que a nossa relação não estava boa, mas que nós podemos torná-la boa. Vai depender de nós agora", comentou.

Para a Monja, é importante ressaltar que o humano integra a natureza e não é um ser desconectado do meio ambiente, o que torna a necessidade de preservação ainda mais urgente: "O nosso meio ambiente começa no saquinho de pele que nós somos. Esse saquinho de pele não vive sem as outras formas de vida. Segundo ela, a pandemia da Covid-19 vem escancarando diferenças sociais, econômicas em todo o mundo e, além disso, o desrespeito à vida. "Nós não vivemos sozinhos. Nós precisamos de todas as outras formas de vida para a nossa espécie sobreviver. Nós estamos nos suicidando. Na medida em que eu estou matando a terra, desrespeitando a natureza, poluindo as águas, os rios, os mares, jogando lixo por toda parte, eu estou poluindo a mim", disse.

Contudo, a budista acredita existir uma chance para a mudança de hábitos por parte da humanidade após o fim da epidemia global: "Quem sabe essa pandemia pode dar uma ligada nas cabeças humanas para a gente começar a ter o cuidado que os povos indígenas ainda têm [...] Quem sabe depois dessa pandemia, nós podemos ter o renascimento da humanidade, do cuidado amoroso de nós, seres humanos, com todas as formas de vida, com cada ser que faz a nossa vida possível no planeta.

Assista à íntegra da entrevista: 

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