Fundação Padre Anchieta

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O povo Pankararu, que habita a região próxima ao Rio São Francisco, em Pernambuco, vem sofrendo diversas ameaças de ex-posseiros. No final de julho, uma placa foi instalada dentro do território indígena com mais de 10 nomes dos que estão marcados para morrer. Lideranças indígenas e o Conselho Indigenista Missionário cobram ação das autoridades.

O conflito começou no processo demarcatório da Terra Indígena Pankararu, que levou mais de 70 anos para ser efetivada. Em 1982, com o início da construção da barragem de Itaparica, muitos dos posseiros locais foram atingidos e invadiram as terras indígenas. Os mesmos foram indenizados e tiveram seus direitos assegurados e, em troca, deveriam sair do território demarcado. No entanto, algumas famílias se recusaram a deixar o local.

A expulsão do último grupo aconteceu em 2018 pela Polícia Federal. Depois disso, o povo originário passou a enfrentar o que eles chamam de “terrorismo psicológico”, tendo suas plantações destruídas, árvores sagradas derrubadas e casas como alvo de tiros. No final de julho, uma placa foi instalada dentro do território indígena com mais de 10 nomes dos que estão marcados para morrer. A comunidade teme pela segurança dos Pankararus e alerta para o risco de conflito.

O Ministério Público Federal já entrou com uma ação cobrando a responsabilidade do governo federal para a proteção do povo Pankararu e sua terra indígena demarcada.

O Procurador da República do município de Serra Talhada, André Estima de Souza Leite, assinou um despacho reivindicando a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal.