Pela primeira vez, governo federal não participa da indicação de filme brasileiro ao Oscar

Na última quarta-feira (12), a Academia Brasileira de Cinema divulgou uma lista com os nomes dos nove profissionais de audiovisual que decidirão um filme brasileiro a ser indicado para o Oscar 2021. Pela primeira vez, o governo federal não terá participação no processo de escolha.

Até 2016, a Secretaria do Audiovisual, junto ao Ministério da Cultura e a dois membros da Academia Brasileira de Cinema (ABC), eram os responsáveis pela indicação de um filme brasileiro para a principal premiação de cinema no mundo. No ano seguinte, a tarefa passou a ser da ABC, com supervisão da Secretaria do Audiovisual.

Neste ano, pela primeira vez a ABC será a única responsável pela seleção do filme a ser indicado. Entre os profissionais escolhidos para tal tarefa, estão: Afonso Beato, diretor de fotografia; Clelia Bessa, produtora; Lais Bodanzky, produtora e diretora; Leonardo Monteiro de Barros, produtor; Lula Carvalho, diretor de fotografia; Renata Magalhães, produtora; Rodrigo Teixeira, produtor; Roberto Berliner, produtor e diretor; e Viviane Ferreira, diretora e roteirista.

A premiação acontecerá no dia 25 de abril do próximo ano, com novas regras aplicadas devido a pandemia da Covid-19. O limite da data de lançamento dos filmes para indicação também foi estendido por mais dois meses. Sendo assim, poderão ser escolhidos os longas brasileiros lançados entre 1 de outubro de 2019 e 31 de dezembro de 2020, que atendam os critérios exigidos pela premiação.