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Financiamento coletivo é alternativa para apoiar as artes durante quarentena

​​Mesmo de portas fechadas, projetos culturais podem sobreviver com ajuda financeira do público


07/04/2020 16h45

As medidas de distanciamento social fizeram cinemas, livrarias, museus e teatros fecharem as portas para evitar aglomerações. Com a crise, projetos culturais encontram novas maneiras de manter vivos os estabelecimentos dedicados às artes, como o financiamento coletivo e a oferta de serviços online.

Primeiro cinema a fechar em São Paulo por conta da pandemia, o tradicional Cine Belas Artes deixou de receber público e gerar receita. Embora o patrocínio da iniciativa privada cubra os custos do aluguel do local, a administração criou uma campanha virtual para arrecadar R$50 mil e fechar as contas do primeiro semestre. "Temos quase 60 pessoas trabalhando na equipe. Então, o recurso que a gente está arrecadando nessa campanha vai ser dedicado para pagar os salários do nossos funcionários, para que a gente não precise cortar ninguém", explica André Sturm, diretor do cinema.

A editora Wish, especializada em narrativas fantásticas e suspenses vitorianos, paralisou novas campanhas para publicação de livros físicos. No lugar, os organizadores pretendem lançar e-books, viabilizados a partir de contribuições mensais de 8 a 12 reais. "É suficiente para a gente conseguir trazer trabalhos para tradutores, revisores, diagramadores, continuar em contato com os nossos leitores e continuar trabalhando", conclui Marina Ávila, fundadora da editora.



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