Na noite desta quinta-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro confirmou a indicação do desembargador Kassio Nunes Marques para o cargo de ministro do STF (Superior Tribunal Federal). A designação será oficializada nesta sexta (2), mediante publicação no Diário Oficial da União.
Antes de assumir o cargo, Kassio ainda passará por aprovação do Senado. Até então, ele exercia a função de desembargador do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Se confirmado, ele substituirá Celso de Mello, que se aposentará no próximo dia 13 de outubro.
Na live semanal, realizada nas redes sociais, Bolsonaro ainda prometeu destinar a segunda vaga do STF a um evangélico: "Amanhã será publicado o nome do Kassio Marques para a nossa primeira vaga no STF. Temos pressa nisso. E a segunda vaga será para um evangélico, tá certo?", informou.
Nos comentários da transmissão, a repercussão da escolha por Kassio foi um tanto negativa, com diversas pessoas se manifestando contrárias à decisão. Bolsonaro, porém, fez questão de defender o selecionado.
"Falam que ele é desarmamentista, tem nada a ver. Ele é católico, é família e tenho certeza que vão gostar do trabalho dele no STF. Quem indica para o Supremo não sou eu, é o Senado Federal", disse Jair, que também justificou a escolha por um evangélico na segunda vaga.
"Por que evangélico? Porque tenho um tremendo respeito por mais de 30% de evangélicos no Brasil, acho que tem que ter uma pessoa lá dentro", considerou. "Quando falavam que tem que ter um negro, uma mulher ninguém falava nada. Quando fala que tem que ter um evangélico... Mas não é porque é evangélico apenas, tem que ter conhecimento de causa, tem que transitar em Brasília, conhecer gente no Supremo, no Parlamento. Quero colocar uma pessoa lá que não é para votar certas coisas e perder por 10 a 1, tudo. Quero que essa pessoa vote de acordo com suas convicções, interesses dos conservadores, mas que busque maneiras de ganhar alguma coisa lá também", completou.
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