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Armênios vão às ruas e pedem demissão do primeiro-ministro após acordo de paz com Azerbaijão

Na Armênia, o acordo foi visto como vitória do Azerbaijão pela recuperação dos territórios


12/11/2020 13h50

Depois do acordo mediado por Vladimir Putin entre Armênia e Azerbaijão, a Rússia transportou oito helicópteros militares e tem cerca de dois mil soldados para operações de manutenção da paz na região de Nagorno-Karabakh.

Mas nas ruas de Yerevan, capital da Armênia, a população exige a demissão do primeiro-ministro Nikol Pashinyan, acusado de ser um traidor por ter aceitado os termos do cessar fogo.

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Nagorno-Karabakh está dentro do território do Azerbaijão, mas tem mais de 90% da população de etnia armênia. Há cerca de 30 anos a população local luta pela independência. A região está sob o controle de forças apoiadas pela Armênia desde que uma trégua de 1994 encerrou uma guerra separatista na qual cerca de 30.000 pessoas morreram. Várias tentativas de cessar-fogo foram violadas desde então. Desde o dia 27 de setembro, novos confrontos recomeçaram em grande escala deixando mais de cinco mil mortos, a maioria deles civis.

Na Armênia o acordo foi recebido como uma vitória do Azerbaijão, que pode recuperar seus territórios. A pressão das ruas já chegou ao parlamento, que tem reunião marcada para hoje para debater a retirada do primeiro ministro.

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