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China pode sofrer sanções dos EUA e Reino Unido pela falta de liberdade no território independente em Hong Kong

Quatro parlamentares foram afastados e demissão coletiva do Conselho Legislativo fez tensão aumentar


12/11/2020 14h10

Os deputados pró-democracia de Hong Kong renunciaram em bloco ao Conselho Legislativo da região semi-autônoma da China, depois de quatro deles terem sido afastados sob o pretexto de ameaçarem a segurança nacional.

O Partido Democrático afirmou que eles defendem o povo de Hong Kong, lutam pela democracia e renunciaram ao cargos porque seus parceiros foram desqualificados pela ação do governo central chinês. O afastamento aconteceu depois que a China aprovou uma resolução para a região, dando poderes ao governo de Hong Kong para retirar o mandato de políticos considerados uma ameaça à segurança nacional. Pequim impôs este ano uma Lei de Segurança Nacional, depois uma série de protestos antigovernamentais em Hong Kong.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, afirmou que nenhum país fará vista grossa a atos de traição ao país cometidos por funcionários públicos.

A renúncia dos 15 legisladores pró-democracia aumenta as tensões sobre o futuro da ex-colônia britânica, um centro financeiro e das liberdades civis ao estilo ocidental, que tem o controle cada vez mais apertado pelo governo chinês.

O ministro britânico das Relações Exteriores disse que a China voltou a violar a declaração conjunta sino-britânica ao impor novas regras para desqualificar parlamentares eleitos de Hong Kong. A autonomia da ilha foi garantida pelo acordo em 1984, assinado pelo então primeiro-ministro chinês Zhao Ziyang e pela premiê britânica Margaret Thatcher.

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