Segundo dados do Instituto Trata Brasil, no mundo, mais de um bilhão de pessoas ou 14% da população não possuem acesso ao saneamento básico.
A falta de saneamento gera doenças, que matam mais de um milhão de pessoas por ano. Segundo a OMS, cerca de 88% das mortes causadas por diarreia, tem como principais vítimas as crianças, e são causadas pela falta de um sanitário.
Com o objetivo de chamar a atenção para o problema, a ONU instituiu, em 2013, 19 de novembro como o Dia Mundial do Banheiro. Aqui no Brasil, mais de quatro milhões de pessoas não têm acesso a um sanitário.
No nordeste do país, 72% das pessoas sofrem com a falta de rede de esgoto. Um projeto piloto implantado por uma ONG na comunidade de Riacho das Almas, em Pernambuco, levou banheiros secos, que funcionam com ajuda do sol, a 16 famílias.
Os primeiros 12 meses mostram resultados preliminares positivos, como a melhora na saúde dos usuários. Apesar de ter intenção de expandir esse tipo de iniciativa, a gerente de programas da ONG Habitat para a Humanidade Brasil, Mohema Whately, reforça que fornecer redes de esgoto saneamento para todos os brasileiros é responsabilidade do poder público.
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